5 filmes na Netflix baseados em clássicos da literatura

5 filmes na Netflix baseados em clássicos da literatura

A adaptação literária sempre foi um dos grandes desafios do cinema. Transportar para a tela histórias que marcaram gerações de leitores implica não apenas traduzir palavras em imagens, mas também recriar atmosferas, dilemas e personagens que se tornaram símbolos da condição humana. Em alguns casos, o cinema opta por uma fidelidade minuciosa ao texto original, quase como se prestasse um tributo reverente; em outros, escolhe a ousadia da reinvenção, expandindo sentidos e colocando os clássicos em diálogo com novas sensibilidades

4 filmes surrealistas que fariam Salvador Dalí parar parar ver, na Netflix Alison Rosa / Fox Searchlight

4 filmes surrealistas que fariam Salvador Dalí parar parar ver, na Netflix

O surrealismo no cinema nunca se limitou às distorções imagéticas e lógicas. Os filmes do gênero sempre foram mais uma espécie de convite para questionar a própria percepção da realidade. A Revista Bula selecionou algumas produções na Netflix que não te oferecem respostas. Pelo contrário, te deixam com a cabeça latejando, cheia de perguntas, desconfiando de tudo que viu e ouviu. A estética surrealista é uma arma poderosa para revelar as fragilidades da mente, a fluidez do tempo e os abismos entre consciente e inconsciente.

3 filmes irresistíveis no Prime Video para acreditar de novo na bondade humana Divulgação / Lionsgate

3 filmes irresistíveis no Prime Video para acreditar de novo na bondade humana

Tem dias em que a realidade parece exaustiva e a falta de esperança em relação ao próximo se torna inevitável. É justamente nesses instantes que o cinema pode funcionar como um antídoto, oferecendo histórias que não apenas emocionam, mas também reacendem a esperança no poder da empatia e da bondade humana. No Prime Video, é possível encontrar obras que não apelam apenas para a lágrima: elas constroem narrativas em que personagens comuns, diante de situações desafiadoras, escolhem o caminho do cuidado, da compaixão e da solidariedade.

A escritora brasileira que ficou órfã aos 7 anos, publicou 46 livros, escandalizou o país e morreu no esquecimento

A escritora brasileira que ficou órfã aos 7 anos, publicou 46 livros, escandalizou o país e morreu no esquecimento

Menina de Vinhedo, 1936, Adelaide aprendeu cedo a dividir cama, silêncio e caderno reaproveitado. Órfã aos sete, cresceu entre disciplina de orfanato, trabalho miúdo e leitura emprestada. No início dos anos 1960, instalou-se na capital, atravessou pensões, filas, empregos apertados, e encontrou voz no ruído das ruas. Escreveu para quem lê no intervalo, com urgência e clareza que não pedem cerimônia. Adotou duas crianças. A vida lhe cobrou pressa e exatidão. Em 1992, o câncer interrompeu o fôlego; ficou a figura inquieta que transformava experiência em aviso e coragem cotidiana.

3 filmes no Prime Video que dialogam com as páginas de Dostoiévski Divulgação / Dreamworks Pictures

3 filmes no Prime Video que dialogam com as páginas de Dostoiévski

Alguns filmes, mesmo sem pretender, parecem ter nascido das páginas de um grande romance existencialista. Obras em que os personagens não são apenas figuras dramáticas, mas organismos corroídos por dilemas morais, desejos contraditórios e uma estranha incapacidade de encontrar paz no mundo. Assistir a essas histórias é como mergulhar no interior de uma mente inquieta, na qual a moralidade se despedaça diante do acaso e da fragilidade humana.