“Ghostbusters: Afterlife” é pouco mais que um negócio de família. Em 1984, Ivan Reitman (1946-2022) contou a história de um grupo de exorcistas pop que se ocupava de conter uma praga de carnavalescas assombrações em Manhattan. Como sói acontecer em continuações, Reitman e o corroteirista Gil Kenan valem-se da premissa inicial para encher o filme de penduricalhos, alguns eficientes, outros nem tanto.
“Alguém Especial”, dirigido e escrito por Jennifer Kaytin Robinson, é mais do que uma simples comédia romântica; é uma narrativa vibrante sobre separação, amadurecimento e reinvenção pessoal. Lançado pela Netflix, o filme oferece uma experiência que vai além do rótulo de “comédia de separação”. A produção, subestimada pela crítica, é uma obra visualmente deslumbrante, com uma fotografia repleta de luzes neon e uma sensibilidade contemporânea que merece maior reconhecimento.
Em “A Mãe da Noiva”, Mark Waters entrega uma comédia leve e divertida que mistura encontros inesperados e dilemas familiares. Brooke Shields brilha como Lana, uma mãe dedicada que enfrenta fantasmas do passado ao descobrir que o pai do noivo de sua filha é um antigo amor. Com humor despretensioso e ambientado na paradisíaca Phuket, o filme é um convite à descontração, ideal para quem busca uma narrativa charmosa e escapista.
“Entre Armas e Brinquedos” é um filme que subverte expectativas ao misturar drama, humor ácido e crítica social em uma narrativa ousada e provocativa. Dirigido pelos irmãos Eshom e Ian Nelms, o longa apresenta um protagonista exausto, vivido por Mel Gibson, que encara dilemas éticos e emocionais em um mundo corroído pela ganância e pelo cinismo. Com personagens complexos e cenas marcantes, a obra desafia o espectador a refletir sobre os valores humanos.
Inicialmente, o filme parece seguir o caminho comum de explorações juvenis. Elliott e suas amigas, Ro e Ruthie, discutem suas expectativas para o futuro, enquanto vivenciam o presente de maneira intensa. As três amigas, com suas personalidades distintas, não apenas compartilham uma amizade profunda, mas também exploram abertamente sua sexualidade, uma representação rara e bem-vinda na tela. Contudo, é no momento em que elas experimentam o chá de cogumelos que a narrativa toma um rumo inesperado.
