Autor: Helena Oliveira

7 livros para serem lidos, relidos e repassados

7 livros para serem lidos, relidos e repassados

Alguns livros são como aquele parente que aparece no almoço de domingo e nunca mais sai da cabeça: você até tenta esquecê-los, mas lá estão eles, espreitando nos seus pensamentos enquanto você lava a louça ou finge prestar atenção em uma reunião. Não estamos falando de leituras “boazinhas” ou “bonitinhas”, mas daquelas que têm o poder de deslocar o seu eixo existencial com a mesma sutileza de um caminhão desgovernado

5 livros que vão continuar vivos na sua cabeça daqui a 50 anos

5 livros que vão continuar vivos na sua cabeça daqui a 50 anos

Alguns livros não terminam quando a leitura acaba. Eles permanecem, não como lembranças conscientes, mas como um som de fundo que nos acompanha. Estão lá, vinte, trinta, cinquenta anos depois — vivos em frases que voltam do nada, em sensações sem nome, em cenas que ecoam como se fossem nossas. O tempo não apaga certos textos. Ele os confirma. E quando nos perguntamos por que ainda pensamos neles, a resposta não vem. Só vem a certeza: ficaram. E isso — talvez — seja a forma mais profunda de permanência.

Para quem leu “A Insustentável Leveza…” e nunca mais foi o mesmo: 7 livros para despencar com estilo

Para quem leu “A Insustentável Leveza…” e nunca mais foi o mesmo: 7 livros para despencar com estilo

Há quem diga que depois de Milan Kundera o mundo ficou dividido entre os que continuam vivendo normalmente e os que, vez ou outra, param diante da máquina de lavar com olhar vazio, imaginando o sentido da existência enquanto o sabão gira. Para esses últimos, bem-vindos ao clube, é possível que o romance tenha aberto uma fenda na realidade. Nada de muito prático foi perdido, exceto o sossego, a leveza de espírito e aquela doce alienação que permitia rir de piadas em churrascos de família.

6 livros brasileiros tão chatos que deveriam ser aplicados como pena por crime grave

6 livros brasileiros tão chatos que deveriam ser aplicados como pena por crime grave

Nem toda literatura é prazer. Há livros que desafiam o leitor não com complexidade, mas com resistência passiva, lentidão institucionalizada, frases que se arrastam como fila de cartório em dia útil. São obras que, embora canônicas ou reverenciadas, se tornaram armas involuntárias contra a sanidade — leituras tão áridas que mereciam ser aplicadas como pena alternativa para quem cometeu delitos contra o bom senso. Nesta seleção, reunimos cinco títulos brasileiros capazes de transformar qualquer sentença em penitência literária. Cada página, uma hora a mais na cela do tédio.

7 livros que foram relidos como nunca — e bateram recorde de reedições no primeiro semestre de 2025

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Enquanto o algoritmo se ocupa em nos recomendar o que mal foi escrito ontem, leitores atentos voltaram os olhos para histórias que não envelhecem, apenas se aprofundam. Há quem tenha lido pela quarta vez e afirmado que entendeu “como se fosse a primeira”. Há quem nunca tinha se aventurado e se deu conta de que a fila de leitura de 2010 ainda estava atual. E há, claro, os que releram para discordar com gosto. Não importa. O fato é que esses livros, longe de serem peças de museu literário, tornaram-se acontecimentos editoriais renovados.