Autor: Helena Oliveira

4 livros pra presentear quem você odeia (com carinho)

4 livros pra presentear quem você odeia (com carinho)

Presentear alguém com um livro é um gesto de afeto, dizem. Mas e quando o afeto é só um fiapo, mal disfarçado sob camadas de rancor? Quando você quer dar algo que pareça sofisticado, mas que secretamente funcione como castigo? Aí entra a categoria literária mais subestimada da história: o presente passivo-agressivo. E, para isso, nada melhor do que aqueles títulos que explodiram nas redes, emocionaram milhões e, sinceramente, testaram nossa paciência com frases de autoajuda de rodapé, dramas com gosto de fanfic e um toque de pieguice premium.

6 livros com estética à la Sofia Coppola

6 livros com estética à la Sofia Coppola

Ninguém filma o tédio com tanto glamour quanto Sofia Coppola. Em seus mundos saturados de bege, onde moças melancólicas olham pela janela com a firme intenção de não fazer absolutamente nada, a estética é sempre mais forte que a ação. Se os diálogos murmurados, vestidos com rendas e frustrações, pudessem ser literatura, estariam todos empilhados em livrarias com aroma de almíscar.

7 leituras que substituem uma sessão de terapia (ou te mandam direto pra outra)

7 leituras que substituem uma sessão de terapia (ou te mandam direto pra outra)

Alguns livros não oferecem refúgio. Eles empurram. Escavam lugares onde a dor mora quieta, onde a linguagem tropeça, onde o amor vira ausência ou peso. São romances que não tocam na superfície: penetram. E às vezes, como um terapeuta que se cala na hora exata, apenas nos devolvem a pergunta. Com a força de um sussurro insuportável, essas leituras transformam o leitor em sobrevivente. Não curam — nem prometem. Mas têm o mérito raro de dizer o indizível. Com as palavras que ferem. Com as que faltam.

Se os filmes do Christopher Nolan fossem romances: 5 livros pra bagunçar sua mente (e ganhar seu coração)

Se os filmes do Christopher Nolan fossem romances: 5 livros pra bagunçar sua mente (e ganhar seu coração)

Seria possível entender um filme de Christopher Nolan de primeira? Só se você for daquelas pessoas que montam cubos mágicos com os olhos vendados enquanto escutam Bach em reverso. Agora, imagine tentar ler um Nolan. Isso mesmo. Letras. Palavras. Parágrafos que não explodem, não giram, não fazem BRRRM no fundo, mas ainda assim fazem sua cabeça girar como se você tivesse caído dentro de um buraco de minhoca existencial.

5 livros que voltaram a vender como se tivessem sido lançados ontem

5 livros que voltaram a vender como se tivessem sido lançados ontem

Algumas obras não envelhecem: adormecem. Passam anos, décadas até, e então, por razões imprevisíveis — uma adaptação, um vídeo viral, uma frase solta em uma rede qualquer — renascem como se tivessem sido publicadas na véspera. Voltam aos catálogos, reaparecem nas vitrines, ganham edições novas, traduções novas, leitores novos. Como se esperassem, silenciosamente, a hora certa para reaparecer. Não é só marketing: é magnetismo literário. São livros que carregam uma centelha oculta, e quando reacendem, fazem parecer que nunca foram esquecidos.