Autor: Helena Oliveira

Roteiro afiado, elenco gigante: o filme que prova que crime pode ser sexy (e muito, muito divertido) — veja na Netflix Divulgação / Columbia Pictures

Roteiro afiado, elenco gigante: o filme que prova que crime pode ser sexy (e muito, muito divertido) — veja na Netflix

Nada é mais americano do que vender uma verdade improvisada com confiança absoluta. Em “Trapaça”, David O. Russell transforma essa lógica em espetáculo: cada personagem sustenta uma farsa como quem defende um direito constitucional. Não se trata de um filme policial sobre corrupção; é sobre o charme irresistível da mentira quando ela se veste de purpurina, decotes generosos e laquê em escala industrial.

Para quem já se sentiu invisível: esse filme na Netflix é o abraço que faltou Divulgação / Summit Entertainment

Para quem já se sentiu invisível: esse filme na Netflix é o abraço que faltou

A maioria dos adultos gosta de fingir que a adolescência é apenas um intervalo bobo antes da vida começar, como se aqueles anos não fossem um campo de batalha entre o desejo de existir e o medo de ser visto. “As Vantagens de Ser Invisível” desmonta esse mito confortável com a delicadeza de quem sabe que toda dor, quando ignorada, encontra um canto para crescer.

Um tributo ao cinema — o clássico proibido que a Mubi trouxe de volta Divulgação / Península Films

Um tributo ao cinema — o clássico proibido que a Mubi trouxe de volta

A vidraça estilhaçada da juventude pode refletir múltiplas imagens ao mesmo tempo: o desejo de mudar o mundo e a vontade obstinada de fugir dele; a utopia escrita em panfletos nas ruas e a fantasia erguida entre lençóis, onde nenhuma revolução precisa ser sangrenta. Nesse intervalo entre a história e o hedonismo, existe um apartamento parisiense que parece suspenso no tempo.

Quer testar seu coração? Assista a esse filme na Netflix e tente não chorar Divulgação / Twentieth Century Fox

Quer testar seu coração? Assista a esse filme na Netflix e tente não chorar

Nenhum treinador de pilotos de corrida acorda pela manhã imaginando que seu legado será eternizado pelo olhar de um cachorro. Talvez por isso que “A Arte de Correr na Chuva” dispare, já na primeira cena, uma sensação que mistura vulnerabilidade e ternura: somos convidados a enxergar a vida humana a partir de quem nunca teve voz, mas sempre esteve ali, testemunhando, amando, temendo o abandono.