O filme mais contido — e talvez mais poderoso — de Spielberg chegou à Netflix sem fazer alarde
Em “O Terminal”, Steven Spielberg se lança a um exercício constante do mais refinado nonsense, e diante do fato de que se trata de uma história real, cada um reage de uma forma. O roteiro de Sacha Gervasi, Jeff Nathanson e Andrew Niccol suaviza o tormento de Mehran Karimi Nasseri (1945-2022), um refugiado iraniano obrigado a permanecer no Aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, por ter ficado sem os documentos após um suposto furto. O recorte de Spielberg fixa-se num ilógico otimismo, carregando nas tintas da sátira.






