Autor: Giancarlo Galdino

7 filmes que são melhores que os livros — e os leitores que lutem Divulgação / Columbia Pictures

7 filmes que são melhores que os livros — e os leitores que lutem

Cinema e literatura sempre hão de ter suas muitas diferenças, e é bom que assim o seja. Enquanto a literatura depende exclusivamente da linguagem verbal e da imaginação do leitor para transmitir significados, o cinema agrega múltiplas formas de expressão: imagem, música, fotografia, luz, montagem, figurino. A literatura sugere; o cinema mostra. A literatura ensina a pensar, mas o cinema ensina a ver — e, hoje, aprender a ver é quase tão importante quanto a leitura. Na lista abaixo figuram sete histórias que, em maior ou menor proporção, nasceram de livros e deram em filmes muito mais perturbadores, estimulantes, líricos.

7 livros filosóficos que vão mudar sua forma de enxergar a vida

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O gênero humano está condenado a perseguir essa quimera, uma vez que o mundo é, como na caverna de Platão (428 a.C — 348 a.C), apenas um simulacro das projeções muito íntimas de cada um, de conceitos eivados de nossas idiossincrasias mais intangíveis, aquelas que mantêm-nos mais e mais encafuados em nossos sonhos e delírios. Na lista abaixo, figuram sete exemplos de como a objetividade da literatura alcança o necessário devaneio da filosofia.

O que a lista de livros mais vendidos em 2025 no Brasil revela sobre nós

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A indigência da política brasileira espelha a penúria intelectual de certa elite, que por seu turno apenas reproduz um padrão mental do que virou o expediente artístico na República da Sunga. Só assim para Colleen Hoover aparecer quatro vezes na lista dos vinte livros de ficção mais vendidos entre 28 de abril e 4 de maio de 2025. Existe uma saída. Mas é difícil, e não é para já.

Pepe Mujica: Voz de uma América soberana, uruguaio deixa legado de defesa dos mais vulneráveis e enganos monumentais

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José Alberto “Pepe” Mujica Cordano (1935-2025) foi um sonhador antes de qualquer outra coisa. Morto ontem, Mujica tornou-se conhecido pela maneira algo romântica como via o expediente político — compreensão que, na verdade, deveria ser a regra. Nos anos 1960, movido pelos ventos da justiça social que balançavam o mundo, tornou-se um militante de esquerda e um dos membros mais ativos dos Tupamaros, grupo de guerrilha urbana que respondeu com saques de armazéns e roubos a bancos, cujo espólio distribuía entre os mais humildes. O sonho de um Uruguai menos injusto custou-lhe 4.300 dias no xadrez.