O capitalismo em sua forma mais pura: a comédia de Scorsese que expõe o império do excesso, no Prime Video
Martin Scorsese, mais do que qualquer outro cineasta norte-americano, entende o capitalismo como uma religião sem transcendência, cujo altar é o próprio corpo em êxtase. Em “O Lobo de Wall Street”, o diretor abandona a culpa católica que perpassava sua filmografia e entrega uma espécie de missa negra do mercado financeiro, uma celebração da ganância que não busca expiação, apenas permanência.







