7 livros tão bons que você sentirá inveja de quem ainda não os leu

7 livros tão bons que você sentirá inveja de quem ainda não os leu

Existe uma categoria de livros que é puro privilégio: aqueles que você termina com os olhos marejados, o coração latejando e uma vontade infantil de esquecer tudo só para ter o prazer de ler de novo como se fosse a primeira vez. São histórias que te fazem virar a página com a sofreguidão de quem foge de um incêndio, e, ao mesmo tempo, com a reverência de quem segura um relicário. E o pior (ou melhor): ainda tem gente por aí que nem sabe o que está perdendo. Que vive em paz. Que dorme tranquila. Que nunca sublinhou um parágrafo desses.

Às vezes, sentimos inveja de quem lê devagar. De quem demora dois meses num livro porque fica voltando, saboreando, relendo cada frase como se fosse carta de amor. Mas há um tipo de inveja ainda mais aguda: aquela que sentimos de quem ainda não leu aquele livro. A pessoa que ainda vai ser surpreendida pelo que você já sabe. Que ainda vai passar pela queda, pela revelação, pela epifania, e vai olhar para você com o olhar meio zonzo de quem acabou de atravessar uma experiência transformadora. “Você já leu isso?”, ela vai perguntar. E você vai sorrir, com aquela nostalgia de quem já voltou do front.

Se você sente que está em jejum de grande literatura, prepare-se: aqui estão sete obras que redefinem o que é ser leitor. São livros que não se esgotam na última página. Pelo contrário, é nela que tudo começa. Obras tão bem escritas, tão emocionalmente elaboradas, tão artisticamente construídas, que chegam a ser quase cruéis. Porque a vida depois delas fica um pouco mais desbotada. Se você ainda não leu algum desses, parabéns: você está prestes a sentir o tipo mais nobre de vertigem.