7 livros proibidos para maiores de 18 anos que viraram febre

7 livros proibidos para maiores de 18 anos que viraram febre


Quem disse que literatura erótica é coisa de adolescente escondendo revista embaixo do colchão claramente nunca topou com um dos títulos desta lista. Aqui, a coisa desanda de vez: não estamos falando de romances picantes com trilha sonora de saxofone ao fundo, mas de obras literárias com densidade filosófica, delírios viscerais e um apetite temático que daria indigestão em moralistas profissionais. São livros tão intensos que exigem não apenas maioridade legal, mas, se possível, um certificado de sanidade assinado em cartório. A censura tentou bani-los. Os conservadores rangem os dentes. Mas os leitores, sempre eles, transformaram essas páginas proibidas em febre. O corpo é território literário, o desejo é argumento e o escândalo é, muitas vezes, o ponto de partida. Prepare-se para uma visita guiada ao que há de mais literariamente incorreto.

Se a literatura fosse uma festa, estas obras estariam naquele cômodo escuro para onde só vão os curiosos, os corajosos e os entediados com os papos sobre Virginia Woolf no sofá. Elas não querem sua simpatia, querem sua atenção. Não dão lição de moral, mas desmascaram hipocrisias. E fazem isso com uma prosa que ora seduz, ora choca, ora dá risada na sua cara depois de cuspir na sua ideia de “bom gosto”. Não se engane com os títulos poéticos: entre essas páginas, há corpos em transe, perversões filosóficas, e uma ausência completa de pudor (inclusive estilístico). Cada linha é um convite à transgressão, ao pensamento sem cinto de segurança e ao despudor intelectual. Sim, a literatura também pode ser indecente. E, convenhamos, ainda bem por isso.

Então, se você é daqueles que acham que um pouco de escândalo pode ser medicinal e que certas verdades só podem ser ditas aos gritos, ou sussurradas entre quatro paredes literárias, esta lista é pra você. São sete livros que não apenas desafiaram as regras, mas colocaram fogo nelas, dançaram ao redor das cinzas e depois escreveram um prefácio provocador sobre o ocorrido. Aqui, o erotismo vira ensaio existencial, a obscenidade ganha status de arte, e o que era “proibido” se transforma em patrimônio da imaginação radical. Você pode tentar sair ileso, mas já aviso: depois de ler esses livros, é sua inocência que talvez precise de um dicionário e um terapeuta. Bem-vindo ao lado B da literatura.