5 livros para quem tem alma de gótica suave e coração de Emily Dickinson

5 livros para quem tem alma de gótica suave e coração de Emily Dickinson

Quem nunca sentiu que nasceu na época errada, com um gosto por velas negras, poemas sussurrados às sombras e aquele drama existencial que faria até uma rosa murchar de inveja? Se você já se pegou suspirando por uma estética gótica que não rasga a seda, mas ainda bate forte no coração, seja porque ama uma pitada de mistério ou porque seu espírito se identifica com o eterno solitário Emily Dickinson, está no lugar certo. Afinal, há algo delicioso em misturar a doçura da delicadeza com o peso das angústias internas, um paradoxo digno de poema.

A gótica suave não veste preto só para combinar com a decoração do quarto, ela veste preto para combinar com a alma, mas não dispensa um toque de flores, um livro antigo e aquela sensação de que a vida é um pouco mais lenta, um pouco mais profunda e infinitamente mais cheia de significados ocultos. Se você acha que a melancolia pode ser charmosa e que o coração pode bater em silêncio, mas com intensidade, então você vai se sentir abraçada por essas obras que respiram sombra e luz, prosa e poesia, suor e sussurros.

Mas não se engane: apesar de tudo, aqui não tem espaço para tristeza barata ou drama barato. É mais sobre a beleza do complexo, o poder do sutil e a profundidade de quem observa o mundo com olhar atento, mas cheio de ternura. Livros para quem tem alma de gótica suave e coração de Emily Dickinson são pequenos universos onde o sombrio e o belo convivem em harmonia, oferecendo uma companhia literária perfeita para noites longas e pensamentos profundos.

Fer Kalaoun

Fer Kalaoun é editora na Revista Bula e repórter especializada em jornalismo cultural, audiovisual e político desde 2014. Estudante de História no Instituto Federal de Goiás (IFG), traz uma perspectiva crítica e contextualizada aos seus textos. Já passou por grandes veículos de comunicação de Goiás, incluindo Rádio CBN, Jornal O Popular, Jornal Opção e Rádio Sagres, onde apresentou o quadro Cinemateca Sagres.