4 livros que começam como ficção e terminam como espelho

4 livros que começam como ficção e terminam como espelho

Você já reparou como certos livros começam como se fossem um passeio de fantasia, com dragões e mundos imaginários, e terminam refletindo exatamente o espelho da nossa alma torta? É como se, no meio da leitura, a ficção tirasse a máscara e dissesse: “Surpresa! Isso é você, no fundo.” A gente vai atrás da diversão e, sem aviso, cai numa imersão profunda, daquelas que te fazem olhar pro lado e se perguntar se o mundo não está mais estranho do que a história.

E o mais engraçado é que essa transição quase sempre acontece sem alarde, como se o livro tivesse combinado com a gente uma pegadinha literária, você pensa que vai escapar da realidade, mas a realidade, sorrateira, entra junto no roteiro. É aquela sensação estranha de fechar o livro e se sentir meio vulnerável, meio iluminado, meio “o que foi que eu acabei de descobrir sobre mim mesmo?”. Dá vontade de jogar o livro na estante e depois correr pra olhar no espelho, com aquele sorrisinho desconfiado.

Mas, olha, tem algo de libertador nisso. É como se esses livros fossem terapeutas disfarçados de narrativas, te acompanhando do conto à constatação, da fantasia à verdade nua e crua. E é justamente essa jornada, desse começo de ficção até o fim de espelho, que vamos explorar aqui. Então prepare a mente e o coração, porque a viagem literária promete ser profunda, e, quem sabe, divertida também.