7 livros tão curtos quanto um café — e tão intensos quanto um amor de verão

7 livros tão curtos quanto um café — e tão intensos quanto um amor de verão

Dizem que o amor de verão é aquele que chega sem avisar, se instala no peito com gosto de aventura e vai embora antes mesmo que a gente decore o número do celular da pessoa. Livros curtos são exatamente assim: quando a gente percebe, já está entregue, suspirando, com o coração apertado e a última página lida. Não dá tempo de criar defesa emocional, são histórias que atravessam feito raio, deixam a alma esturricada e a mente em combustão. E o melhor: não exigem tempo demais nem dieta literária. Você começa tomando um gole de café e termina com a xícara vazia e um silêncio dramático no ar. É intensidade líquida em poucas páginas. Se fossem pessoas, seriam aquelas que a gente conhece numa viagem, conversa por três horas e nunca mais esquece.

Esses livrinhos, que de “inhos” só têm o número de páginas, são o terror dos leitores que acham que literatura séria precisa ter 600 páginas e peso de bíblia. Eles chegam de mansinho, com capa delicada e edição charmosa, mas dentro carregam toda a densidade de um romance russo mergulhado no existencialismo. São obras que não estão interessadas em nos entreter: elas querem nos dar um soco existencial, nos fazer repensar toda a vida e depois simplesmente ir embora, como se nada tivesse acontecido. E a gente que lide com o vazio. Um por um, esses sete títulos provam que tamanho não é documento, mas intensidade, sim, é sentença.

Então, se você está em busca de um romance rápido, porém avassalador, daqueles que não tomam o seu mês, mas definitivamente tomam o seu juízo, acomode-se com uma boa xícara, desligue o celular e prepare o coração. Nesta lista, cada título foi escolhido a dedo por sua capacidade de ser curto como um espresso e marcante como um amor de verão que te deixa com vontade de mudar de país só para reencontrar aquela pessoa. Aqui, as histórias não duram mais que uma tarde. Mas algumas, aviso desde já, vão morar na sua cabeça como se tivessem contrato de aluguel.