6 livros que todo mundo ama e eu odiei com todas as minhas forças

6 livros que todo mundo ama e eu odiei com todas as minhas forças

Sabe aquela sensação de estar na contramão de uma multidão apaixonada, como quem vai a um show e, no exato refrão que faz todo mundo chorar, sente apenas vontade de ir embora? Foi exatamente isso que vivi lendo cada um desses livros. Enquanto a internet declarava amor eterno, eu me via implorando por um enredo que me despertasse algo além do bocejo. Claro, o problema podia estar em mim, talvez meu coração esteja endurecido ou minha paciência com personagens intensos demais, introspectivos demais ou apenas prolixos demais tenha simplesmente se esgotado. Mas o fato é: terminei cada leitura com a mesma dúvida existencial, será que li a mesma obra que todo mundo idolatra?

Antes que alguém venha me acusar de heresia literária, deixo claro: reconheço a importância histórica, estilística e até emocional desses livros para muita gente. Não estou aqui para revogar o cânone ou queimar clássicos em praça pública, só para confessar, com uma honestidade impopular, que minha experiência foi menos “epifania” e mais “agonia”. Talvez tenha sido culpa das expectativas elevadas por rankings, resenhas e vídeos em câmera lenta com trilha dramática. Talvez tenha sido só um alinhamento astrológico desfavorável entre mim e o espírito da obra. Mas uma coisa é certa: meu coração, imune ao hype, seguiu lendo… e sofrendo.

Então, se você é do tipo que idolatra todos os clássicos, trata livros como relíquias sagradas e sente que toda leitura deve ser uma reverência solene, recomendo parar por aqui. Agora, se você já terminou uma leitura famosa se perguntando “isso aqui é sério?”, esta lista é um abraço cúmplice. A seguir, apresento seis obras celebradas que li com afinco, esperando a catarse prometida, e encontrei apenas a frustração. Prepare-se: o que vem é uma jornada de sinceridade literária extrema, com muito respeito, mas também com uma boa dose de desilusão.