5 livros que toda mulher está lendo em 2025

5 livros que toda mulher está lendo em 2025

Em 2025, abrir um livro virou quase um ato de resistência ou de autodefesa emocional. Entre boletos, burnout e boletins do apocalipse climático, as mulheres estão redescobrindo nos livros não só um refúgio, mas uma trincheira com wi-fi e marcador de página. E se antes a gente lia para aprender algo útil, agora o critério principal é: “Isso vai me fazer sentir viva ou só me lembrar do ex?”. Spoiler: estamos escolhendo a primeira opção ou tentando. A boa notícia é que a literatura finalmente entendeu que o feminino não é um subgênero. A má é que ainda tem homem fazendo ranking de “livros que toda mulher deveria ler” como se fosse tutor da turma. Calma, Paulo.

As cinco obras a seguir não foram escritas para agradar ninguém, e talvez por isso agradem tanto. São livros que explodem em clubes de leitura, DMs e postagens com legendas em caps lock, do tipo: “VOCÊ PRECISA LER ISSO”. Algumas dessas histórias falam de mães e filhas, outras de morte, depressão ou velhice, mas nenhuma delas trata esses temas com reverência forçada ou drama de novela das seis. O que há em comum? Uma escrita potente, sem concessões, com personagens femininas que se parecem com gente de verdade, às vezes tão verdadeiras que você até quer mandar mensagem perguntando se estão bem. Spoiler: geralmente não estão.

Então, se você também anda trocando a terapia por um livro (com resultados igualmente instáveis), esta lista é para você. São obras que não prometem soluções, mas entregam espelhos. Livros que podem arrancar gargalhadas nervosas ou te deixar encarando o teto em silêncio, e não só porque você esqueceu de apagar a luz. Em vez de manuais de como ser mulher, são mapas de tudo que a gente já foi, está sendo ou talvez nunca seja. E no fim, mesmo que ninguém entenda o que você está lendo, pelo menos vão comentar: “Nossa, parece profundo”. Você confirma com a cabeça. E continua.

Fer Kalaoun

Fer Kalaoun é editora na Revista Bula e repórter especializada em jornalismo cultural, audiovisual e político desde 2014. Estudante de História no Instituto Federal de Goiás (IFG), traz uma perspectiva crítica e contextualizada aos seus textos. Já passou por grandes veículos de comunicação de Goiás, incluindo Rádio CBN, Jornal O Popular, Jornal Opção e Rádio Sagres, onde apresentou o quadro Cinemateca Sagres.