3 séries novas na Netflix para conhecer Macall Polly / Netflix

3 séries novas na Netflix para conhecer

Imagine você abrindo a Netflix numa terça-feira qualquer, só pra dar “aquela olhadinha” rápida — e, de repente, três horas depois, já está debatendo com seu cachorro se a fotografia daquela série nórdica realmente transmite angústia existencial ou só preguiça de ligar as luzes. É isso que acontece quando séries novas pousam no seu feed com cara de quem só quer conversar, mas acabam te sequestrando emocionalmente. E o pior? Você gosta. Com uma pipoca numa mão e a dignidade na outra (quase caindo), você se entrega ao fluxo sem culpa — porque no fundo sabe: tem coisa boa vindo aí.

Mas calma, ninguém aqui vai te julgar por assistir cinco episódios seguidos de uma série que você nem sabia que existia até ontem. Todos já passamos por isso. É como ir ao mercado comprar pão e voltar com uma fritadeira elétrica e um curso de cerâmica. As séries de hoje, especialmente as novinhas que estreiam cheias de pose em 2025, são especialistas nessa arte do sequestro emocional casual. Elas chegam discretas, não levantam suspeita, e quando você percebe, já está citando diálogos no almoço de família como se fosse Shakespeare de moletom. E tudo bem. A TV virou nossa nova literatura oral — só que em 4K e com trilha de suspense.

Agora, se você é do tipo que acha que tudo que é novo tem cheiro de algoritmo e cara de clichê, prepare-se para rever seus conceitos. As três séries que trazemos aqui são estreias de 2025 na Netflix, cada uma mais surpreendente que a outra. Tem drama investigativo com sotaque escocês e alma escandinava, comédia negra encharcada de acidez, e até uma distopia íntima ambientada no fim do mundo — ou pelo menos numa reserva onde a humanidade tenta lembrar quem era antes do Wi-Fi. Vista seu cobertor preferido, carregue o controle remoto e venha conhecer três obras que não só valem o play, como merecem uma maratona com direito a pausa dramática para reflexão existencial (e chocolate quente).

Fer Kalaoun

Fer Kalaoun é editora na Revista Bula e repórter especializada em jornalismo cultural, audiovisual e político desde 2014. Estudante de História no Instituto Federal de Goiás (IFG), traz uma perspectiva crítica e contextualizada aos seus textos. Já passou por grandes veículos de comunicação de Goiás, incluindo Rádio CBN, Jornal O Popular, Jornal Opção e Rádio Sagres, onde apresentou o quadro Cinemateca Sagres.