Gabriel García Márquez sempre teve uma relação clandestina com o cinema, um amor não declarado que se revela na adaptação de “Cem Anos de Solidão” pela Netflix. Sob a direção de Álex García Lopez e Laura Mora Ortega, a saga dos Buendía ressurge fiel às raízes latino-americanas, evocando o imaginário de Macondo com uma atmosfera tão densa e vibrante quanto a prosa de Gabo.
A Netflix reafirma sua posição como uma das maiores potências do entretenimento mundial, dominando as indicações ao Globo de Ouro 2025 com cinco séries de destaque. A gigante do streaming não apenas consolida seu compromisso com produções de alto nível, mas também prova seu alcance global, entregando histórias que encantam públicos e críticos ao redor do mundo. Neste ano, suas produções foram indicadas em categorias-chave como Melhor Série Dramática e Melhor Atuação, reforçando o impacto cultural e artístico do catálogo da plataforma.
“Inventando Anna” explora a fascinante história de Anna Sorokin, uma jovem russa que, com um elaborado jogo de mentiras, infiltrou-se na elitista alta sociedade nova-iorquina. Sob a identidade de Anna Delvey, ela convenceu milionários a financiar seu estilo de vida luxuoso, até que sua farsa desmoronou, acumulando US$ 275 mil em fraudes. Baseada em eventos reais, a série revela os limites da ambição em uma era obcecada por status e aparências.
Enquanto James Bond representa a fantasia do espião invencível, sedutor e eficiente, Lamb representa a desilusão de salvar o mundo e derrotar vilões. O que vale para ele é a lealdade aos pangarés. Como um anti-herói que conheceu a glória e a viu desmoronar, ele representa se ajeita ao mundo do trabalho. O homem do subsolo que conhece demais seu habitat e, por isso, se afasta-se do centro do poder para ficar num escritório que é um muquifo.
Assane Diop não é um criminoso qualquer. Vinte e seis anos depois de um episódio trágico na adolescência, o filho do motorista da família Pelligrini volta com sede de vingança pelo pai, preso por um crime que não cometeu. Boa parte de “Lupin” gira em torno de um certo colar de pérolas e diamantes que pertenceu a Maria Antonieta (1755-1793), extraviado depois que a rainha consorte da França perdeu o trono e a cabeça com a Revolução de 1792.
