Livros

15 livros obrigatórios dos últimos 15 anos da literatura brasileira

15 livros obrigatórios dos últimos 15 anos da literatura brasileira

Ao contrário do que creem alguns autores, a literatura brasileira não se inicia no abrir de seus livros. Todo engenho de um novo título é a amálgama de referências pretéritas, uma tessitura invencível ao tempo, indispensável e luminosa. A lista abaixo é composta por obras de escritores que, cientes dessa condição, renovaram ou revigoraram gêneros e tradições literárias. Pois como bem assinalou o editor Gustavo Guertler, a ficção contemporânea precisa de “autores que não saibam com quem se parecem, mas que saibam de quem eles são diferentes”. Essa é a chave para, de fato, ter valor a abertura de um livro.

12 livros que desbotariam todos os 50 tons de cinza

12 livros que desbotariam todos os 50 tons de cinza

Todo mundo só fala desses tais “Cinquenta Tons de Cinza”. Quando não é o livro é o filme. Só faltam lançar vídeo games e quadrinhos desse negócio! O pior é que, até onde sei (só folheie rapidamente os livros e vi o trailer do filme), me pareceram produtos meio-frouxos, meia-bomba. Sem pensar muito dou uma dúzia de livros que certamente fariam corar (a fã de “Crepúsculo”) E. L. James, “autora” dos romances. E nem preciso citar os mais óbvios, como o Decamerão, o Marquês de Sade, o olho de Bataille, os anais de Anaïs Nin, os trópicos de Miller ou os Budas Ditosos do “escritor ninja” João Ubaldo Ribeiro (alguém aí se lembra do ex-imortal vestido de ninja no Casseta & Planeta?). Realmente, a literatura para ser lida com uma mão só já viu dias melhores.

Dresden, fevereiro de 1945: o inferno somos nós

No dia 13 de fevereiro de 1945, 70 anos atrás, às 22h09, teve início o teste sobre a capacidade letal do método convencional de assassinato em massa. Ao longo de doze horas e vinte e dois minutos, esquadrilhas em três ondas formadas por cerca de 3.600 aviões bombardearam Dresden. O escritor americano Kurt Vonnegut Jr. estava lá como prisioneiro de guerra e afirma que havia tendas da Cruz Vermelha espalhadas pela cidade, que não se via um tanque ou tropas nas ruas. Não era um ataque, era um massacre. No romance “Matadouro nº 5” (Slaughterhouse Five), ele recriou de forma dantesca e surreal aquele 13 de fevereiro e o horror dos dias seguintes.

Treze livros que podem fazer o cérebro entrar em colapso

Treze livros que podem fazer o cérebro entrar em colapso

O escritor gaúcho Luis Fernando Verissimo, na crônica “Fobia”, publicada no divertidíssimo livro “Banquete Com os Deuses”, admitiu que lê obsessivamente qualquer coisa, de manuais de tricô até etiquetas de lençóis, passando pelo mais pueril best-seller, movido pela pura e simples “dependência patológica na palavra impressa”. Eu, extrapolando a tese do filho do Erico, acredito que com algum treino, masoquismo, espírito vadio e senso de humor, esse vício pode se transformar num divertido teste de resistência intelectual. Pode ser tanto na categoria de provas rápidas, lendo frases sem pai nem mãe na internet, ou maratonista, dispondo-se a percorrer inteiras obras obradas e assinadas.

Os personagens mais mal-humorados da história da literatura

Os personagens mais mal-humorados da história da literatura

Pedimos aos leitores, seguidores do Twitter e Facebook que apontassem, entre personagens literários conhecidos, quais eram os mais mal-humorados da história da literatura universal. Na lista, aparecem personagens dos mais díspares perfis, em comum entre eles apenas o mau-humor crônico. De Holden Caulfield, criação de J. D. Salinger em “O Apanhador no Campo de Centeio” — o mais citado —, até o Deus vingativo do Velho Testamento bíblico. Abaixo, a lista baseada no número de citações e uma pequena amostra do humor colérico dos personagens selecionados.