“Druk — Mais uma Rodada” é uma obra intimista do diretor Thomas Vinterberg que explora a vida de quatro amigos, todos professores do ensino médio, que decidem testar uma teoria peculiar: manter um nível constante de álcool no sangue para melhorar suas vidas. A trama, marcada por um toque científico e momentos cômicos, examina a busca por sentido e rejuvenescimento em meio às crises de meia-idade.
Ao mergulhar nas páginas de “Visões de Cody” de Jack Kerouac, encontrei-me em uma São Paulo vibrante e multifacetada, que transformou minha compreensão da literatura beat. Nesta metrópole pulsante, as palavras de Kerouac ecoaram com uma ressonância nova e intensa, revelando camadas de significado anteriormente ocultas. A cidade, com sua diversidade e energia caótica, tornou-se o cenário perfeito para explorar a prosa espontânea e as jornadas existenciais descritas pelo autor. A experiência de ler Kerouac em São Paulo foi uma revelação, iluminando a verdadeira essência do movimento beat e o gênio literário por trás dele.
Mélanie Laurent se consolida como diretora em “As Ladras”, um filme que desafia expectativas e mergulha em questões sociais urgentes. Adaptado dos quadrinhos de Jérôme Mulot, Florent Ruppert e Bastien Vivès, a obra narra a história de três gerações de mulheres que se unem em um ousado grupo de ladrões. Com uma abordagem inovadora e performances marcantes de Adèle Exarchopoulos e Manon Bresch, Laurent entrega uma narrativa envolvente e reflexiva.
O fascínio por figuras humanistas e abnegadas, mesmo quando revestidas de uma aspereza impenetrável, é universal. Esses personagens, que se mantêm distantes dos mortais comuns, são cativantes precisamente porque não ostentam seus poderes excepcionais. O protagonista de “Jack Reacher — O Último Tiro” exemplifica isso. Este filme, o primeiro de uma série que foi interrompida prematuramente — possivelmente devido ao excesso de Tom Cruise em missões de alto risco — destaca a relevância do sofisma explorado aqui.
Em “Crise”, Nicholas Jarecki apresenta um drama intenso que explora os efeitos devastadores dos opioides na sociedade americana. A trama se desenvolve através das histórias entrelaçadas de um agente da DEA, uma mãe em luto e um professor universitário, expondo a hipocrisia das autoridades e o impacto mortal dos medicamentos à base de morfina. Com um elenco poderoso, o filme mergulha nas profundezas da dependência química e suas trágicas consequências.
