A seleção feminina suprema da literatura brasileira de todos os tempos
Antes do apito, a noite ainda escura pousa sobre um gramado de páginas. As linhas brancas são datas, a marca do escanteio guarda anotações a lápis; a tinta fresca insiste no cheiro que fica nos dedos. Do túnel, chegam passos contados, o eco das listas, a memória organizada em quatro, três, três, em respirações que procuram posição. A arquibancada cresce devagar, nomes sussurrados sob as luzes. O país aguarda na borda do campo, ouvido atento, mão no corrimão frio. Ninguém explica nada; abre-se espaço para que a história escolha onde tocar primeiro.
 
 






