Autor: Revista Bula

Por que leitores de ficção sentem mais empatia

Por que leitores de ficção sentem mais empatia

Estudos científicos comprovam: ler ficção literária ativa regiões do cérebro ligadas à empatia. Pesquisas de Raymond A. Mar, Keith Oatley, Kidd e Castano mostram que a leitura de obras densas estimula a teoria da mente e fortalece conexões emocionais. A literatura simula interações sociais, treinando o cérebro para sentir o outro. Para a filósofa Martha Nussbaum, ela é essencial à democracia. A empatia literária não é metáfora — é neurociência. Num mundo cada vez mais digital, a ficção ensina a arte de habitar o outro.

A nova literatura do burnout: 5 autoras que estão escrevendo o cansaço contemporâneo melhor que qualquer terapeuta

A nova literatura do burnout: 5 autoras que estão escrevendo o cansaço contemporâneo melhor que qualquer terapeuta

Cinco romances de alto rigor literário ajudam a nomear um esgotamento que escapa aos diagnósticos convencionais. Com voz própria, experiência sensível e autoridade narrativa, Moshfegh, Enriquez, Slimani, Clarke e Offill exploram o cansaço estrutural que atravessa a subjetividade contemporânea. Seus livros não aliviam — legitimam. E é justamente por isso que se tornaram leitura essencial para compreender uma exaustão que já não pode ser ignorada.

De Volta à Ação: primeiro filme da Netflix em 2025 a ultrapassar 145 milhões de visualizações John Wilson / Netflix

De Volta à Ação: primeiro filme da Netflix em 2025 a ultrapassar 145 milhões de visualizações

Foxx retornou ao set em janeiro de 2024, discreto, comedido, inteiro, e visivelmente alterado pela experiência. No filme, interpreta Matt, um ex-agente secreto relutante convocado para uma missão tão inverossímil quanto qualquer outra que envolva a salvação da América. A narrativa, por mais absurda que se pretenda, ecoa o subtexto real que o filme jamais explicita, mas também jamais abandona.

Personagens literários que têm a mesma ansiedade que você

Personagens literários que têm a mesma ansiedade que você

A literatura não precisa tematizar a ansiedade para colocá-la em cena. Ela pode fazer isso pelo ritmo, pela forma, pelo modo como os parágrafos respiram. Um personagem ansioso não é aquele que declara estar em crise — é aquele que vive em crise mesmo quando age com perfeição. A boa literatura não fala sobre a ansiedade. Ela a encarna. Está nos períodos que se estendem além do necessário. Nas frases que se interrompem.

Por que os casais estão mais apaixonados no Instagram do que na vida real

Por que os casais estão mais apaixonados no Instagram do que na vida real

Ela postou três fotos dele em menos de vinte e quatro horas. Numa, o abraço; noutra, o sorriso meio torto; na última, só a mão entrelaçada. Nenhuma legenda, só corações, emojis. No sofá, ele jogava em silêncio. Ela saiu do banheiro já com a toalha na cabeça e um leve cheiro de cansaço no andar. Disseram “te amo” antes de dormir, com o rosto virado. A tela ainda brilhava quando apagaram a luz. Não é ironia. Nem farsa. É só… outra coisa. Um tipo de amor que funciona melhor de fora pra dentro. Talvez.