Autor: Revista Bula

Vencedor do Oscar, o melhor filme de ação dos últimos 5 anos acaba de estrear na Netflix Divulgação / Warner Bros.

Vencedor do Oscar, o melhor filme de ação dos últimos 5 anos acaba de estrear na Netflix

Antes de qualquer explicação, há ruído: massas sonoras que vibram como placas, um palco que vira corredor de evacuação, corpos entre a precisão militar e o pânico civil. A câmera observa sem paternalismo, registra mudança de pressão no ar, luz que se recolhe como se obedecesse a ordem inaudível. A sensação é de entrar atrasado numa partitura já em andamento; as notas, em vez de orientar, desarranjam. No centro, um rosto sem nome. Não é recusa de identidade, é método.

A mulher que fez a poesia persa sangrar, mudou um país e morreu aos 32

A mulher que fez a poesia persa sangrar, mudou um país e morreu aos 32

Ela escreveu com o corpo e pagou o preço. Em Teerã, a vida curta de Forugh Farrokhzad incendiou a linguagem com desejo, risco e precisão. Fez cinema entre feridas e cadernos de caligrafia, adotou um menino numa margem que o país queria esquecer, enfrentou censura, rumor e solidão. Morreu jovem; os poemas ficaram. Nas ruas, quando a coragem exige palavra, sua voz retorna como faísca. Ler Forugh hoje é respirar fundo: um método de atenção, uma forma de coragem, um país possível que insiste em sobreviver ao silêncio de estado.

As 30 cidades mais bonitas do Brasil (2025): veja o ranking completo

As 30 cidades mais bonitas do Brasil (2025): veja o ranking completo

Entre serras, baías, dunas e centros históricos, este dossiê apresenta um ranking auditável da beleza urbana brasileira. Não é lista de likes: é resultado de método, evidência e leitura morfológica. Partimos de um recorte mensurável, pontuamos com critérios públicos e confirmamos, caso a caso, o que a fotografia promete. São trinta cidades, de perfis diversos, avaliadas por patrimônio, conservação, forma urbana e reputação recente. O leitor encontra, aqui, transparência e comparabilidade: pesos claros, trilha de verificação e um caminho para refazer a conta e discutir a ordem, com responsabilidade editorial.

A nordestina que fez Veneza, Roma e Paris se ajoelharem, 55 anos antes de Fernanda Torres virar lenda Acervo / Florinda Bolkan

A nordestina que fez Veneza, Roma e Paris se ajoelharem, 55 anos antes de Fernanda Torres virar lenda

De Uruburetama a Roma, Florinda Bolkan talha a própria lenda entre disciplina e silêncio. Comissária da Varig, migra do balcão de embarque para o set, ajusta o sobrenome à prosódia do mundo e, em 1968, encontra Marina Cicogna e Luchino Visconti. Rapidamente passa das pontas ao centro do quadro; o mercado diz exótica, ela responde com rigor. Com Vittorio De Sica, Elio Petri, Lucio Fulci, Giuseppe Patroni Griffi e Luigi Bazzoni, afina um timbre singular. Depois, marca a televisão italiana, volta ao Brasil e dirige no Ceará, com luz própria.

Ela escreveu 2 mil poemas, não publicou nenhum em vida e morreu sem saber que mudaria a poesia para sempre

Ela escreveu 2 mil poemas, não publicou nenhum em vida e morreu sem saber que mudaria a poesia para sempre

Emily Dickinson viveu e escreveu em segredo numa América rígida, no século 19, deixando quase dois mil poemas escondidos em gavetas, longe de olhos estranhos. Durante sua vida, raramente saiu de casa, recusou a exposição pública e cultivou a poesia como um mistério privado. Após sua morte, porém, tudo mudou: poemas desconhecidos vieram à tona, revelando versos breves, intensos e revolucionários, que confrontaram a tradição literária da época.