Autor: Marcelo Costa

7 livros estão sempre nas listas de leitura obrigatória. Mas ninguém te avisou do tédio

7 livros estão sempre nas listas de leitura obrigatória. Mas ninguém te avisou do tédio

Eles foram canonizados. Reverenciados. Impressos em papel bíblia e empilhados em vestibulares como se fossem oráculos da civilização. Mas, entre nós, quantas vezes você já largou um desses livros na página 73 com a sensação de que nada — absolutamente nada — havia acontecido? Alguns desses títulos resistem mais por tradição do que por prazer. São marcos literários, sim. Mas que testam a paciência de leitores sinceros. E tudo bem. Há grandeza também no esforço de bocejar com classe. Nem todo tédio é desperdício. Às vezes, é só… Proust.

5 livros perturbadores que fizeram seus autores serem processados

5 livros perturbadores que fizeram seus autores serem processados

Certos livros não apenas inquietam: eles inflamam. Não pela metáfora, mas pela ousadia crua de nomear o indizível. Foram escritos com lucidez e fúria, e terminaram em tribunais, manchetes, fatwas e execuções simbólicas. Suas palavras não ficaram no papel — causaram medo, escândalo, vergonha pública. E os autores pagaram caro. Neste conjunto, cinco obras que desafiaram normas éticas, políticas e morais, ultrapassando a provocação artística para se tornarem, literalmente, objetos de acusação. Não é só literatura. É confrontação. E, para alguns, até crime.

5 livros brasileiros que deveriam pedir desculpas por existirem

5 livros brasileiros que deveriam pedir desculpas por existirem

Há obras que erram. Outras, que falham. E há aquelas que, mesmo publicadas, parecem jamais ter passado pelo crivo do mínimo senso crítico. Esta seleção reúne cinco livros brasileiros que, por excesso de pretensão, falta de tato ou puro descompasso narrativo, mereceriam — se houvesse justiça literária — uma retratação formal à literatura. Não se trata de linchamento ou ranzinzice gratuita. Trata-se de um olhar honesto, ainda que implacável, sobre os equívocos impressos que insistem em ocupar espaço onde poderia haver silêncio ou beleza.

Goiás tem sua própria Faixa de Gaza: Palestina, Israel e o Irã de Goiás dividem farinha, urânio e poeira

Goiás tem sua própria Faixa de Gaza: Palestina, Israel e o Irã de Goiás dividem farinha, urânio e poeira

No interior profundo de Goiás, três cidades formam um triângulo insólito onde nomes bíblicos e reservas de urânio se entrelaçam: Palestina, Israelândia e Amorinópolis. Entre lavouras de mandioca e promessas de mineração, o cerrado abriga uma geopolítica silenciosa, marcada por rivalidades rurais, pactos improvisados e tensões enterradas — literalmente. Esta reportagem percorre as estradas poeirentas que ligam essas localidades e revela como a coincidência nominal se transforma em metáfora viva de convivência, competição e desejo de protagonismo. Um Oriente Médio em miniatura, com menos pólvora, mas com fartas doses de pó, diplomacia e ambição.

5 livros brasileiros que deviam ser usados como castigo, não como leitura

5 livros brasileiros que deviam ser usados como castigo, não como leitura

Existem livros tão densos — ou tão sinceramente estranhos — que parecem escritos sob encomenda para tortura emocional. Ou para testes de resistência. São obras que desafiam a lógica, a paciência e, às vezes, o bom gosto. Mas que, de algum modo, sobrevivem. E sobrevivem porque há algo ali, entre a pretensão e o devaneio, que nos atrai como abismo. São textos que não pedem empatia: exigem fôlego. E talvez um calmante. Ou uma taça. Porque no fim das contas, não é todo dia que a literatura nos escolhe como alvo.