Autor: Fernando Machado

Na comédia romântica da Netflix “Jogos de Amor”, Gina Rodriguez interpreta Mack, uma jornalista esportiva de 33 anos e expert em flertes rápidos, mas relutante quanto a relacionamentos sérios. Junto a um grupo de amigos, ela transforma a conquista em um verdadeiro jogo até a chegada do carismático e renomado jornalista Nick (Tom Ellis). Encantada pelo novo colega, Mack decide dar uma chance ao romance de longa duração, mesmo sabendo que precisará reinventar suas táticas para um relacionamento mais profundo.

Essa trajetória de autodescoberta é central em “O Diário de Noel”, dirigido por Charles Shyer. O protagonista, consumido por suas próprias dores, enfrenta um momento decisivo de mudança. Algo em sua alma é profundamente tocado, iniciando o processo de libertação que lhe permitirá seguir em frente. Baseado no romance homônimo de Richard Paul Evans, publicado em 2017, o roteiro de Shyer, Rebecca Connor e David Golden tece uma narrativa que, apesar de brincar com pistas falsas e elementos de farsa, consegue manter o espectador cativado.

No eletrizante “Missão: Impossível: Efeito Fallout”, Ethan Hunt encara sua missão mais arriscada: recuperar um lote de plutônio antes que uma facção terrorista use o material para criar bombas nucleares devastadoras. Com uma narrativa que alia cenas de ação precisas e uma atmosfera de tensão constante, o filme aprofunda o dilema entre salvar o mundo e os sacrifícios pessoais que essa tarefa exige. A direção de Christopher McQuarrie entrega não só adrenalina, mas uma reflexão sobre os perigos da ganância desmedida.

Em “1922”, Zak Hilditch traz uma adaptação poderosa da obra de Stephen King, explorando o lado mais sombrio da mente humana em um cenário rural e aparentemente inofensivo. Wilfred James, um fazendeiro do Nebraska, é arrastado para um abismo de culpa e paranoia ao tomar uma decisão brutal para manter suas terras. Ao lado do filho, ele comete um crime que não apenas destrói sua família, mas também o aprisiona em uma espiral de terror psicológico, onde os horrores internos ganham vida de forma devastadora.

Baseado na obra homônima de Max Brooks, “Guerra Mundial Z” adota a abordagem de complicar o enredo em vez de oferecer explicações claras. Sob a direção de Mark Forster, a história é construída a partir de um roteiro colaborativo de quatro escritores, incluindo Matthew Michael Carnahan, conhecido por dirigir “Mosul” (2019), uma obra impactante sobre a atuação das forças americanas no Iraque entre 2003 e 2011.