Autor: Fernando Machado

Comédia romântica, na Netflix, é banquete para amantes de literatura e românticos incuráveis Giles Keyte / Sony Pictures Classics

Comédia romântica, na Netflix, é banquete para amantes de literatura e românticos incuráveis

Esse fascínio atemporal pela obra de Austen é central na comédia romântica “Austenland”, dirigida por Jerusha Hess. No filme, Keri Russell interpreta Jane Hayes, uma mulher cuja paixão pelos romances de Austen transcende o comum, beirando a obsessão. Em busca de uma conexão mais profunda com esse universo, Jane decide embarcar para a Inglaterra e vivenciar uma experiência incomum: um resort temático conhecido como Austenland, onde os hóspedes mergulham no mundo fictício dos livros da autora.

O filme, que faturou 9 bilhões e foi assistido por 400 milhões de pessoas, está na Netflix Scott Garfield / Universal Pictures

O filme, que faturou 9 bilhões e foi assistido por 400 milhões de pessoas, está na Netflix

Com direção habilidosa de James Wan e uma estética visual apurada, “Velozes e Furiosos 7” entrega uma narrativa que vai além do simples entretenimento de ação. O filme combina cenas eletrizantes, dilemas pessoais e um roteiro ousado, enquanto presta uma tocante homenagem ao falecido Paul Walker. Uma perseguição implacável entre lealdade, vingança e velocidade culmina em um desfecho tão emocionante quanto grandioso.

Última semana para ver na Netflix o filme considerado pela ciência o mais perturbador e agonizante da história do cinema Divulgação / A24

Última semana para ver na Netflix o filme considerado pela ciência o mais perturbador e agonizante da história do cinema

Em “Hereditário”, Ari Aster destrincha a devastação familiar em uma narrativa angustiante e meticulosamente construída. Um caldeirão fervente de mágoas, segredos e horrores psicológicos, onde o desespero ecoa como uma sinistra ladainha. Uma história que transita entre o real e o incompreensível, explorando a fragilidade humana diante de um destino irredutível e de sombras que se recusam a morrer.

Hipnótico, alucinante e implacável: o filme mais intenso da Netflix Divulgação / Alamode Film

Hipnótico, alucinante e implacável: o filme mais intenso da Netflix

A brutalidade contra as mulheres no Irã transcende os limites da crueldade cotidiana. Em um país onde a teocracia reina há 45 anos, desde a Revolução de 1979, a violência de gênero se normalizou. A morte de Mahsa Amini, detida por “uso indevido” do hijab, exemplifica o horror institucionalizado. “Holy Spider”, de Ali Abbasi, escancara essa realidade ao mergulhar em um caso de feminicídio que revela a podridão de um sistema patriarcal, autoritário e indiferente às liberdades individuais.

Últimos dias para assistir à obra-prima épica e belíssima de Sofia Coppola, na Netflix Divulgação / Columbia Pictures

Últimos dias para assistir à obra-prima épica e belíssima de Sofia Coppola, na Netflix

O filme reforça a dicotomia entre o esplendor superficial e as pressões sociais avassaladoras, capturando a essência da jovem rainha por meio de gestos e expressões que evitam clichês melodramáticos. A trilha sonora melancólica, composta por nomes icônicos do rock alternativo, como The Strokes, Siouxsie, New Order e The Cure, adiciona uma dimensão contemporânea à narrativa. Essa decisão ousada transporta o público para uma experiência emocionalmente autêntica, conectando passado e presente de forma quase tangível.