10 histórias que poderiam ser lidas daqui a 100 anos — e ainda fariam sentido

10 histórias que poderiam ser lidas daqui a 100 anos — e ainda fariam sentido

Em um futuro em que talvez os carros voem, mas o Wi-Fi ainda caia no meio de reuniões importantes, algumas histórias continuarão a nos atravessar com a mesma precisão incômoda de um exame de consciência. Não importa quantas inteligências artificiais tentem prever nosso comportamento, certos livros ainda parecerão escritos sob medida para nossos tropeços mais humanos. Afinal, mesmo que os sentimentos venham a ser classificados como dados obsoletos, ainda vai doer ser rejeitado por mensagem, abandonado num beco emocional ou ignorado no silêncio ensurdecedor da indiferença alheia.

Sejamos francos: algumas questões não envelhecem. A culpa, a morte, a paixão, a justiça e o desejo de entender por que diabos fazemos tudo tão errado continuam sendo dilemas de qualquer civilização com polegar opositor. Certos romances sobrevivem porque não se satisfazem em oferecer respostas: eles escavam, desafiam, provocam. São livros que sobrevivem à moda, à moral do tempo, aos filtros do TikTok e à ansiedade de rolar a vida com o dedo. Lidos em 2025 ou 2125, seguirão nos esbofeteando com verdades inconvenientes ou silêncios mais eloquentes do que discursos.

Nesta lista, reunimos dez obras que não apenas resistem ao tempo: elas o atravessam. São livros que, mesmo daqui a cem anos, continuariam a fazer sentido, talvez até mais do que hoje. Algumas narrativas iluminam o absurdo; outras, a profundidade. Todas, no entanto, continuam respondendo à mesma pergunta: o que significa ser humano quando tudo o resto muda?