Do amarelo da glória ao vermelho da controvérsia: as 7 cores já utilizadas pela Seleção Brasileira de Futebol

Do amarelo da glória ao vermelho da controvérsia: as 7 cores já utilizadas pela Seleção Brasileira de Futebol

Nos últimos dias, a notícia de que a Seleção Brasileira poderá adotar uma camisa vermelha como uniforme alternativo causou frisson entre torcedores, jornalistas e até ex-jogadores. Para muitos, trata-se de uma ruptura drástica com a identidade visual da equipe — historicamente atrelada ao amarelo vibrante que simboliza o Brasil nos gramados desde 1954. Para outros, é uma oportunidade de ressignificar a história e renovar o imaginário simbólico da camisa canarinho, desafiando tradições que, embora consolidadas, não são imutáveis.

Mas a verdade é que esta não seria a primeira vez que a Seleção ousa em suas cores. Ao longo de mais de um século, o Brasil já vestiu camisas brancas, azuis, verdes, pretas e até vermelhas — sim, vermelhas — em contextos específicos, improvisados ou simbólicos. Algumas dessas camisas surgiram por necessidade, como em confrontos em que houve coincidência de uniformes, outras por protesto, como a camisa preta usada contra o racismo, e algumas poucas por homenagem ou ocasião especial.

A discussão, portanto, revela mais do que um debate estético: ela nos convida a revisitar os momentos em que a Seleção Brasileira reinventou sua aparência — e, por vezes, sua própria narrativa — através da cor. Cada uniforme carregou consigo um significado: da glória conquistada com o azul improvisado em 1958 ao luto transformado em protesto com o preto de 2023. E agora, se confirmada, será a vez do vermelho reescrever um novo capítulo nessa paleta histórica.