Séries

O cinema reinventa lugares ao talante do que lhe exige o público, leia-se o mercado. “Yellowstone”, o faroeste meio thriller de John Linson e Taylor Sheridan, soa como uma tentativa encarniçada de recobrar-se a mística de um ambiente há muito superada, o que consegue em parte. Sheridan põe em “Yellowstone” muito do que deixou somente insinuado em seus exitosos roteiros, empenhando todas as fichas na construção do intricado contorno psicológico de seu anti-herói, um tipo ao qual ninguém fica indiferente. E assim já transcorreram sete anos.

Para aqueles que acreditam ter pleno controle sobre os rumos da vida, a realidade se encarrega de testar seus limites. Assim acontece com Peter Sutherland, agente do FBI que, após impedir uma catástrofe, se vê envolvido em um jogo de poder que desafia sua percepção de certo e errado. Na segunda temporada de “O Agente Noturno”, a missão não é apenas desarmar ameaças externas, mas lidar com um inimigo ainda mais perigoso: as sombras dentro de si mesmo.

Em um jogo de intrigas, segredos e sacrifícios, a protagonista de “Black Doves” encarna as complexidades da identidade feminina. Casada por conveniência, mãe por acaso e amante por desejo, ela navega um labirinto emocional e profissional que testa os limites de sua moralidade e humanidade, desafiando convenções enquanto busca uma verdade essencial: quem ela é, além das máscaras que veste?

Liberdade, ciência e mistério se entrelaçam numa narrativa que atravessa décadas, misturando realidade e alucinação. Baseada no romance de Liu Cixin, a série mergulha no conflito entre ciência e religião, explorando as consequências do obscurantismo e os paradoxos da solidão. Uma trama que desafia os sentidos, levando o público a questionar o progresso e as complexidades do ser humano.