Séries

Entre montanhas cobertas de neve e dias encurtados pelo inverno, uma detetive em busca de paz se vê diante de crimes que transformam uma pequena cidade sueca em um labirinto de segredos. Em “Os Assassinatos de Åre”, o silêncio do gelo contrasta com revelações inquietantes, onde cada pista leva a uma verdade ainda mais sombria. Entre dramas pessoais e uma rede de crimes meticulosamente ocultados, nada permanece enterrado por muito tempo.

A inteligência artificial é mesmo mais diabólica que santa, e pode remontar a um tempo em que computadores como os vemos hoje não passavam de uma delirante quimera — ao menos é nisso que Benjamin Gutsche nos quer fazer acreditar em “Cassandra”. Em seis episódios, Gutsche conta a desventura de uma família que vai morar numa casa aparentemente comum, mas que guarda uma assistente virtual inativa há meio século e que torna à vida com o propósito de acertar as contas com a humanidade.

No coração da Austrália selvagem, onde a terra vale tanto quanto a honra, “Territory” constrói uma saga de poder, vingança e traições familiares. Em Marianne, a maior fazenda de pecuária do mundo, herdeiros disputam legados em um jogo que mistura tradição e brutalidade. Greg McLean conduz uma trama marcada por dilemas morais e personagens intensos, refletindo a dureza de um império onde sangue e ambição ditam as regras.

Sob a névoa branca de Åre, uma detetive busca recomeçar, mas o frio intenso esconde crimes que desafiam sua paz. “Os Assassinatos de Åre”, série sueca da Netflix, mergulha no mistério e na brutalidade de casos onde a verdade se desdobra aos poucos. Segredos enterrados, investigações meticulosas e um cenário claustrofóbico transformam cada episódio em um labirinto de tensão crescente.

Viver numa cidade pequena como a fictícia Serenity, na Carolina do Sul, nem sempre é tão tranquilo, que o digam Dana Sue Sullivan, Helen Decatur e Maddie Townsend, as protagonistas de “Doces Magnólias”. O coração está onde se trabalha e, de preferência, se prospera, grita a voz cava das ruas, mas se fosse simples assim, haveria muito menos gente cheia de tanto rancor, de amargura, envenenada pelos sonhos gorados de tempos passados e mortos.