Crônicas

Se o amor te pegar, renda-se!

Se o amor te pegar, renda-se!

Talvez o amor seja porto de partida, talvez ele seja ponto de chegada. O amor, para alguns, é como flor arrancada; para outros, tão resistente como uma rocha. Alguns dizem que o amor é eterno, outros dizem que ele é o momento. O amor pode ser o sol que aquece e depois queima, a chuva que lava e depois esfria. O amor pode ser tudo e, depois, nada. Talvez o amor seja mesmo um dia depois do outro, ou talvez ele seja agora. Talvez esse amor fique em sua morada, talvez ele esteja só de passagem.

Mulheres não precisam de terapia, precisam ir juntas ao banheiro!

Mulheres não precisam de terapia, precisam ir juntas ao banheiro!

“Se homem fosse coisa boa, Deus não teria lhe arrancado as costelas!”, escutei vindo do banheiro ao lado, enquanto me dedicava ao quase gozo de esvaziar minha bexiga saturada de teor alcoólico. Aliás, seria impossível não ouvir o tom esganiçado de uma mulher em estado ébrio. Confesso que achei, no mínimo, pertinente e pitoresco. Do lado de fora, gargalhadas estridentes, frases incompletas, pensamentos desconexos. Aquelas línguas em brasa chicoteavam o sexo masculino. Do lado de dentro, declarações de amor que dariam inveja a Shakespeare, rimas com “nu” e “menu” que constrangeriam até mesmo Nelson Rodrigues. Senhores, sejam bem-vindos ao banheiro feminino.

Até caçar Pokémon é melhor do que correr atrás de um canalha

Até caçar Pokémon é melhor do que correr atrás de um canalha

Canalhas. Espécie Homo Sapiens Cafajesties Modernus. Não possuem habitat natural específico, estão por toda parte. Não fazem distinção do estado civil, nem de gênero, são homens e mulheres. Alimentam-se dos restos de corações abatidos e depois desaparecem sem deixar vestígios. O canalha atrai suas presas por simpatia, aparente inteligência, mas, sobretudo, por valer-se de um certo erotismo entorpecedor.

Você já viveu um amor impossível?

Você já viveu um amor impossível?

Não importa se o seu amor é impossível, possível, esteja ou não pregado em ruas. Sinceramente, não importa! Apenas tenha em mente, que “amar é compartilhar a visão do mundo e a concepção de vida que cada um tem, refletindo (juntos) sobre as razões para julgar e agir dessa ou daquela maneira”. É entregar, ao outro, a chave de seu próprio mundo racional e emocional, sem esperar, absolutamente, nada em troca.

Ainda não inventaram nada melhor do que dormir!

Ainda não inventaram nada melhor do que dormir!

Dormir faz parte de todos os momentos mágicos da vida: se almoçou aquele churrascão de domingo, tire um cochilo (os espanhóis e sua sesta são geniais!); se o sexo com o parceiro foi bom, durma de conchinha; se exagerou na bebida, repouse para melhorar; se a festa foi boa, descanse para recuperar as energias; se chorou demais, durma que melhora. Mas não é preciso criar motivo, o travesseiro, por vezes, é muito mais convidativo que qualquer festa ou conversa. A melhor de todas as baladas acontece quando se está quietinho entre lençóis. A vida é feita de sonecas e sonos profundos, num oceano de altos e baixos que só se sustenta pela necessária segurança da rotina.