A má notícia é que há trombadinhas em Paris

A má notícia é que há trombadinhas em Paris

Má notícia para mim, que nunca tinha pisado na Europa. Não vou ficar me gabando por, finalmente, ter conhecido Paris. Sou fraco em vaidades. E tenho plena consciência de que isso, viajar para fora do país, é privilégio para poucos brasileiros, ainda mais num cenário econômico e cambial extremamente desfavorável. Agora, no momento em que escrevo essa crônica, são necessários 6,5 reais para se comprar 1 euro. Quer dizer, só rico, doido ou abnegado para enfrentar uma viagem até a França, num contexto tão inóspito.

6 livros que ninguém te indicou — mas que vão te encontrar no momento exato da sua vida

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Eles não aparecem nos destaques das livrarias, não viralizam nas redes, não têm capas reluzentes nem resenhas entusiasmadas nos jornais de domingo. Mas, quando chegam, desarmam. Porque há livros que não foram feitos para impressionar — foram escritos para tocar, em silêncio, a parte mais desabitada de quem lê. Não vêm com promessas nem atalhos, apenas com uma verdade branda, porém incontornável. São histórias que escutam, que compreendem antes de julgar, que permanecem mesmo depois da última página. Não foram indicados por ninguém, é verdade. Mas, quando chegam, chegam como se soubessem exatamente onde doía.

7 livros que todo mundo mente que leu — mas quase ninguém passou da metade

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Nem sempre a mentira é vaidade — às vezes, é só pudor. Há livros que nos intimidam antes mesmo da segunda página: longos demais, densos demais, geniais demais. E, no entanto, continuam ali, na estante, como promessas não cumpridas ou pactos silenciosos com o prestígio. Dizer que os leu é quase um código social. Confessar que desistiu, uma pequena heresia. Entre as páginas não viradas e os nomes repetidos com respeito, vive uma biblioteca invisível de abandonos respeitáveis — e absolutamente compreensíveis. Alguns livros nos vencem — e isso, estranhamente, também pode ser uma forma de admiração.

5 livros que são mais relaxantes que qualquer remédio — e funcionam mesmo

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Há livros que fazem mais do que entreter — acalmam. Não com reviravoltas ou frases de efeito, mas com o simples gesto de desacelerar o mundo. São narrativas que não exigem pressa, nem atenção febril; histórias que sussurram, abraçam devagar, permanecem. Leitores em crise, cansaço ou insônia descrevem essas obras como um tipo raro de alívio: aquele que não precisa explicar nada, apenas estar ali. Quando a mente pede trégua e o corpo já não sabe como descansar, às vezes o remédio é só isso: páginas que respeitam o silêncio, personagens que não correm, palavras que respiram fundo antes de seguir.