Descrevendo a jornada de um homem em busca de seu sonho (frustrado), Gulistan e Elizabeth Mirzaei apresentam o retrato em preto-e-branco de um país radiante. A falta de perspectivas, a incapacidade de sucessivos governos, a hegemonia nefasta do Talibã atiraram o Afeganistão numa cornucópia de atraso que já dura mais de 40 anos, cenário que as guerras contra a União Soviética e os Estados Unidos agravaram.

Sabe quando você gasta todo seu dinheiro e de repente encontra 50 reais dentro da carteira? É desse jeito que você vai se sentir ao assistir uma dessas obras primorosas. Você pode até achar que esgotou a fonte da Netflix, que já revirou todo o acervo de filmes da plataforma e que não há nada mais para ver. É aí que você se engana, aqui estão algumas sugestões do que ainda há de precioso naquele terreno fértil de entretenimento.

O Coach da Revista Bula ensinou que devemos trabalhar enquanto todos trabalham e assistir filmes enquanto todo mundo dorme, então vamos seguir esse modelo de gestão de vida e deixar aqui uma lista com produções cinematográficas que vão te ensinar muito mais que qualquer guru ou guia espiritual. Nada de acordar às 4h da manhã para se exercitar ou estudar nos seus momentos de lazer. A saúde mental aqui é a lei maior.

Sydney Sibilia traz uma trama que, para se tornar digna de crédito, reivindica toda a capacidade de abstração do público — mesmo sendo baseada num evento real. “A Incrível História da Ilha das Rosas” é um desses enredos mágicos que só mesmo a vida é capaz de escrever, sobre o sonho de se viver sem ameaças de nenhuma ordem. Mesmo que para isso seja preciso inventar um país.