Autor: Euler de França Belém

Carta de Winston Churchill para Jair Bolsonaro

Carta de Winston Churchill para Jair Bolsonaro

Caro Jair, o sr., que deve ter lido os livros de Richard Evans, Ian Kershaw, Antony Beevor, Richard Overy e Andrew Roberts — este, meu mais recente biógrafo (o historiador foi o primeiro a ter acesso aos arquivos da família real, ao menos é o que diz) —, talvez possa me informar melhor: por que perdi a eleição, depois de salvar a Europa e, portanto, o mundo das garras do totalitarismo nazista?

Irmãos siameses: livro resgata a história do pacto entre a Stálin e Hitler

Irmãos siameses: livro resgata a história do pacto entre a Stálin e Hitler

O pacto durou dois anos, e não foi rompido por Stálin, e sim por Hitler, em 1941. As forças militares da Alemanha pegaram as União Soviética, por assim dizer, com as calças na mão. O soviético havia sido alertado por espiões, mas parece não ter levado a sério o que informaram. Parecia confiar em Hitler, embora fosse um dos seres mais desconfiados (e paranoicos) da história política global.

Carta de Brás Cubas ao presidente Bolsonaro

Carta de Brás Cubas ao presidente Bolsonaro

Capitain, old master, espero que não perceba desrespeito na minha linguagem algo modernista. Morri 14 anos antes da Semana de Arte Moderna, mas não sei se será vaidade sugerir que, mesmo assim, permaneço mais moderno do que a maioria dos escritores ditos modernistas, como Graça Aranha (nada mais tradicional, oh, bom Deus!), Mário de Andrade e Oswaldo de Andrade.

A brutal história do poeta que Stálin matou

A brutal história do poeta que Stálin matou

O gigante Stálin, no enfrentamento com o julgamento histórico, hoje é anão. Mandelstam, que era pequeno (até no físico), agora é um gigante. E, quanto mais passa o tempo, Stálin vai ficando ainda menor e Mandelstam, cada vez maior. Os ditadores, que devoram os homens que resistem, acabam por serem devorados pela história.