Tem um bilhãozinho aí?

Tem um bilhãozinho aí?

Um dia, Elon Musk acordou e botou na cabeça que queria comprar o Twitter. Ele se levantou, tomou o seu café, depois pegou a carteira, separou uns trocados e comprou a rede social por 44 bilhões de dólares! Era tanto zero que nem dava para escrever num único tuíte. Ninguém sabe até hoje porque o cara queria comprar o Twitter, mas pelas suas atitudes assim que assumiu a rede social, parece que ele queria fazer o mesmo que faz com os seus foguetes: mandar o Twitter para o espaço.

Pois é, a gente fica jogando na megasena da virada, sonhando em ganhar uns milhõezinhos e os ricaços do mundo só pensam em bilhão. Nos tempos atuais, ser só milionário é coisa de pobre, o lance é ser bilionário.

Na área tech, o mundo das altas tecnologias, qualquer coisa custa bilhões de dólares. Começou com o Yahoo anunciando a compra do Tumblr por vários bilhões. Tudo bem, uma empresa cheia de vogais comprou outra cheia de consoantes, mas será que isso vale bilhões?

Há um tempo, Mark Zuckerberg saiu para fazer umas comprinhas e arrematou o WhatsApp por 16 bilhõezinhos!

Qualquer negocinho furreca na internet hoje em dia, qualquer compra de uma empresa por outra, custa de 30 bilhões pra cima. É um tal de Google compra site de troca de figurinhas por 35 bilhões, Facebook compra serviço de compartilhamento de peidos por 40 bilhões, Microsoft compra rede social só para idiotas por 37 bilhões…

E o mais incrível é que os números que vem depois da vírgula representam milhões de dólares, mas são apenas números depois da vírgula. Milhões de dólares hoje em dia é merreca, coisa de miserável.

 — Quanto custa esse site? 25,6 bilhões? Ah, toma 26 bilhões e fica com o troco!

Pagar bilhões de dólares virou tão corriqueiro que contam por aí que uns dias atrás o dono do Google, Larry Page, foi tomar um cafezinho. Perguntou o preço e o atendente fez um sinal de cinco com a mão. O megabiliardário não titubeou, tirou cinco bilhões da carteira e pagou na hora. Costume é fogo.