Filmes

Na história em quadrinhos do Homem-Aranha, o avô de Peter Parker o lembra que com grandes poderes vêm grandes responsabilidades. De fato, ser uma liderança, o capitão de um barco, o piloto de um avião nos torna responsáveis por muitas pessoas. Em “O Voo”, filme de Robert Zemeckis com Denzel Washington no papel principal, vivemos a agonia de acompanhar uma queda de avião e, posteriormente, um julgamento que irá provar ou não se o piloto Whit Withaker é culpado ou não pelo acidente que matou quatro pessoas.

Ser uma autoridade policial não deve ser um trabalho tão recompensador quanto parece. Quantos crimes são solucionados, bandidos são presos, vítimas são resgatadas e salvas para, no fim, se tornarem apenas um número que cresce nos indicadores de Segurança Pública? Parece que novos criminosos nascem a cada dia, as ocorrências duplicam, mais pessoas são transformadas em reféns da violência urbana. É nesse choque de realidade social que se encontra a agente do FBI, Kate Macer, quando é chamada para fazer parte de uma missão nada ética de guerra às drogas.

Contagem regressiva para o fim de 2022 e é o momento de você aproveitar ao máximo os últimos dias do ano. Que tal se dar um dia de folga, acender umas velas, tomar uma taça de vinho, comer uns doces e ver um bom filme? A Netflix fez novas aquisições neste último mês que vão valer a pena sua assinatura e que merecem ser vistas.

Feito para ser uma trilogia, a franquia de “John Wick” fez tanto sucesso que, até agora, já são quatro filmes que giram em torno do assassino sanguinário e implacável vivido por Keanu Reeves. Mas, se há tantas mortes pelo seu caminho, é porque o homem simplesmente não é deixado em paz. Tentando se aposentar há algum tempo da vida no crime, ele é constantemente atormentado por fantasmas de sua profissão, que o despertam para novas vinganças.

Para os personagens de “Hereditário”, as humanas misérias ressoam como sinos de uma estranha catedral perdida no deserto, reverberando aquele barulho aos confins do mundo na lembrança da danação eterna. Ari Aster faz de seu filme uma espécie de caldeirão em que despeja a pletora de velhas mágoas e tantos outros sentimentos malditos que azucrinam uma família, fervendo-os sem pressa até que desse caldo emerja a substância com a qual elabora uma trama de marcada pelo rancor.