Katniss Everdeen sofre duas grandes derrotas, mas tem a chance de se reerguer se aceitar a missão de ser a nova líder de um povo desalentado no penúltimo longa da franquia na Netflix.
Em um universo repleto de entretenimento rápido e fugaz, há produções cinematográficas que se destacam não apenas pela excelência visual, mas também pela profundidade de suas narrativas e questionamentos filosóficos. Estes filmes não são apenas uma experiência para os olhos, mas também para a alma, mergulhando em dilemas humanos, éticos e existenciais que desafiam o espectador a refletir longamente após os créditos finais.
A existência é finita, mas as escolhas ecoam na eternidade. Essa reflexão nos introduz a “Amigas Improváveis” (2019), obra da sino-canadense Aisling Chin-Yee. O filme traz uma perspectiva autenticamente feminina, em uma época em que a indústria do cinema luta para dar voz às narrativas das mulheres. Enquanto muitos podem ver tendenciosidade, outros veem coragem de visão.
Após o desfecho devastador de seu casamento, a socialite Jasmine busca refúgio em São Francisco, na companhia de sua irmã. Lá, em meio à agitação da cidade, ela enfrenta não apenas os ecos de seu passado, mas também os desafios da reinvenção pessoal. Durante essa transição, Jasmine se depara com uma série de obstáculos e dilemas emocionais, enquanto tenta encontrar equilíbrio, propósito e uma nova chance no amor.
Amber Sealey acompanha até seu último ato o homem perverso que inspira “Ted Bundy: A Confissão Final”, apresentando uma ficção realista, cuja estética remete o público à linguagem documental sem prescindir de seu lado opulento. O trabalho de Sealey é mais um filme sobre a vida de Theodore Robert Bundy (1946-1989), um maníaco tão sedutor quanto nefasto, capaz de perder uma legião de mulheres, atraídas por seu modo sereno de falar e seu temperamento lhano por natureza.
