Crônicas

A nova velha New York

A nova velha New York

Quando cheguei a Nova York, cinco meses atrás, esperava encontrar uma cidade mais pós-moderna. Na verdade, no imaginário construído na minha mente, como na de muitos brasileiros, formada a partir dos relatos televisivos e dos filmes hollywoodianos que chegam até nós, Nova York era praticamente a cidade habitada pelos Jetsons. Porém, aos poucos fui vendo que Nova York é muito mais o que está nos livros antigos do que a imagem vendida para turistas brasileiros.

Manifesto pela ocupação amorosa dos corações vazios

Manifesto pela ocupação amorosa dos corações vazios

E de agora em diante, fica estabelecido que todos os corações vazios, mal amados, partidos, abandonados ou tão somente subutilizados serão pacífica e amorosamente invadidos e ocupados pelo amor em todas as suas formas. Sem paus e pedras e enxadas, mas com flores e música e presentes e simples declarações de apreço e cuidado, o amor tomará posse irrevogável de todo e qualquer coração devoluto. Preparem-se para ceder sem luta à chegada implacável do amor às terras férteis de seus corações.

Crescer faz mal à saúde dos sonhos

Crescer faz mal à saúde dos sonhos

Você se lembra que pretendia mudar o mundo, mas, o máximo que conseguiu foi mudar de endereço e de analista? Você se lembra que tinha certeza absoluta que no final tudo daria certo, mas percebe que atualmente tem algo de muito errado na ordem do dia, quando um punhado de gente acredita que sempre haverá algum espaço para as coisas piorarem mais um pouquinho? Você, por outro lado, se lembra também que naquela época toda criança tinha salvo conduto para sonhar o quanto quisesse, ainda que o sonho fosse muito esdrúxulo, do tipo “voar que nem passarinho”?

A felicidade é uma mulher pequenina que dorme no quarto ao lado

A felicidade é uma mulher pequenina que dorme no quarto ao lado

Um dia, no ponto de ônibus, na correspondência, na caixa de mensagens, a felicidade aparece. Vai caminhando ao seu lado enquanto conta da viagem, do tempo, dos lugares onde estivera. Você leva as malas dela até o carro, abre-lhe a porta e ela pega a estrada em sua companhia. Depois ela entra em sua casa e olha suas fotos, dança sobre o tapete da sala, bebe cerveja com a sede de um estivador e canta com a graça de um anjo no dia de seu aniversário.