Vocês nos contaram por meio das redes sociais quais foram seus filmes favoritos em 2021. Juntamos tudo e criamos essa lista que irá inspirar outras pessoas que estão em busca de boas atrações para acompanhar na Netflix. Venham agora com a gente e saibam o que está ganhando o coração da audiência brasileira.
Remakes nem sempre são a melhor saída quando a indústria do cinema anda meio de lado, e tanto pior se o filme que se pretende trazer outra vez à vida marcou época, caso de “Bravura Indômita” (1969), dirigido por Henry Hathaway e estrelado por um dos maiores nomes da tela grande de todos os tempos. A história pode ser relançada quantas vezes quiserem, mas John Wayne só houve um, e assim caminhará a humanidade; contudo, o trabalho de Ethan e Joel Coen, levado à praça em 2010, merece a apreciação do público, justamente por manter a trama sem um grão de areia fora do lugar.
Saiu finalmente em 2021 o tão aguardado filme “A Mão de Deus”, do diretor italiano Paolo Sorrentino, já no catálogo da Netflix. É mais uma obra com as obsessões do cineasta em torno da memória, afetos, banalidade da vida moderna e, evidentemente, a paixão pelo futebol. Assim como em “Juventude” (2015), a figura do jogador Maradona aparece no centro da tela, assume uma aura sagrada e é um dos eixos das variadas tramas criadas por Sorrentino — um dos últimos realizadores com pretensões autorais de artista.
Para além dos filmes que constantemente fazem saltar a audiência da Netflix e despontam no Top 10 do streaming, há uma variedade de produções altamente recomendadas e elogiadas por críticos especializados do cinema e que você pode estar deixando passar em branco. A Revista Bula traz agora uma seleção primorosa de atrações para conferir na plataforma.
Um pai disposto a correr graves riscos para visitar o filho, hospitalizado após um acidente, não necessariamente dá uma boa história. Mas uma vez que o diretor e roteirista estreante Ameen Nayfeh junta num mesmo filme a complexidade dos conflitos israelo-palestinos, a aridez das relações entre os dois povos e a performance impecável de Ali Suliman, “A 200 Metros” vai longe e se prova um bom pretexto a fim de se conhecer mais sobre uma realidade nem tão distante assim.
