Autor: Euler de França Belém

A história da mulher que viajou 11 mil km e matou coronel para vingar Che Guevara

A história da mulher que viajou 11 mil km e matou coronel para vingar Che Guevara

Nascida em Munique, em 1937, Monika Ertl era filha do cineasta, escritor, jornalista e alpinista Hans Ertl, que trabalhou com a diretora de cinema Leni Riefenstahl — foram amantes — e chegou a ser cinegrafista do nazista Adolf Hitler (filmou seu encontro com Benito Mussolini, o fascista italiano) e andou com Erwin Rommel pelo Norte da África. Em 1953, julgando-se desprestigiado na Alemanha, mudou-se com a família — a mulher, Aurelia, e três filhas, Monika, Beatrix e Heide — para a Bolívia.

Os escritores franceses que foram apologistas de Hitler e perseguidores de judeus

Escritores, como Louis-Ferdinand Céline, Robert Brasillach e Lucien Rebatet eram antissemitas e escreveram barbaridades. A maioria escapou da pena de morte e alguns ficaram presos por alguns meses. Pierre Drieu La Rochelle preferiu se suicidar para evitar o julgamento. Brasillach foi executado. Céline escapou. Possivelmente, graças ao seu imenso talento, decidiram deixá-lo vivo. Embora notável como prosador, era execrável como ser humano.

Biografia de João Gilberto, escrita por Zuza Homem de Mello, é a grande notícia cultural do ano no Brasil

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A música brasileira se divide em a.J.G. e d.J.G? Talvez não. Mas João Gilberto é um músico, compositor e cantor que, talvez mais para os artistas, se tornou um divisor de águas. Talvez não quisesse ser mestre de ninguém, pois a ideia da bossa nova não era criar uma escola fossilizada, e sim uma música renovadora. Mas o baiano de Juazeiro, nascido em 1931 e falecido em 2019, aos 88 anos, acabou por influenciar gerações.

A mulher que inventou o cinema

A mulher que inventou o cinema

Ao morrer em 1968, o ano que talvez tenha mudado o mundo, ao torná-lo mais tolerante à rebeldia política e comportamental, Alice Guy não chamou atenção, nem mesmo da antenada turma da Nouvelle Vague. François Truffaut e Jean-Luc Godard, ases do cinema francês, estavam de olho muito mais na cinematografia norte-americana do que na conterrânea pioneira. Mas a francesa de Saint-Mandé começa a ser reconhecida como a primeira pessoa que explorou os recursos narrativos do cinematógrafo.