Histórias de amor sempre foram uma parte fundamental do cinema, cativando e emocionando espectadores ao redor do mundo. Com sua capacidade de despertar sentimentos profundos, o tema do amor transcende barreiras culturais e temporais. É com esse propósito que a Revista Bula explora o vasto catálogo da Netflix para trazer à tona cinco filmes que retratam o amor em suas diversas manifestações.
Nossa seleção abrange diferentes épocas e fronteiras, incluindo filmes aclamados que deixaram sua marca no gênero romântico. Cada obra escolhida possui sua própria singularidade, elevando-se a um nível excepcional. Desde o apaixonado envolvimento de um homem com um sistema operacional em “Ela”, até o reacender de um romance em “Pérolas no Mar” e a dança da superação e do amor em “O Lado Bom da Vida”, essa lista celebra a beleza, complexidade e universalidade do amor em todas as suas formas.
Esses filmes foram selecionados não apenas pela popularidade entre os usuários, mas também pelo reconhecimento da crítica especializada. Prepare-se para se envolver em uma experiência cinematográfica envolvente com essas histórias de amor que prometem cativar e emocionar.
Em “O Amante de Lady Chatterley” (2022), dirigido por Laure de Clermont-Tonnerre, a protagonista Connie entra em um casamento que lhe promete uma existência regada a riqueza e privilégios como Lady Chatterley. Seu marido, Clifford Chatterley, parece ser o companheiro ideal para uma vida de status e conforto. Contudo, o que aparentava ser uma união perfeita transforma-se em uma verdadeira prisão quando Clifford retorna da Primeira Guerra Mundial em uma cadeira de rodas, completamente incapacitado de andar. Em meio à solidão e frustração que esse novo cenário proporciona, Connie se vê atraída por uma figura inesperada: Oliver Mellors, o guarda florestal dos domínios da família Chatterley. O que se inicia é um intenso romance que desperta em Connie desejos e paixões até então adormecidos. Porém, quando as fofocas sobre o caso começam a circular, Connie se vê em uma encruzilhada que pode alterar drasticamente seu futuro.
“Pérolas no Mar” (2018), dirigido por Rene Liu e distribuído pela Netflix, conta a história de amor entre os universitários Jian-qing e Xiao-Xiao. Seu primeiro encontro acontece em 2007, em um trem que parte de Pequim para uma cidade interiorana, onde planejam passar as festas de fim de ano. A conexão que estabelecem leva a um romance, marcado por sonhos compartilhados e desafios de uma relação à distância. O tempo e as complexidades da vida adulta acabam afastando-os. Anos depois, o destino os reúne em um aeroporto, onde, em meio a voos atrasados, conversam sobre erros do passado e o amor não resolvido que ainda sentem um pelo outro. A história é uma reflexão comovente sobre amor, perda e reencontro.
David O. Russell, retrata a jornada de Pat Solitano, um ex-professor que, após um colapso mental, passa oito meses em um hospital psiquiátrico. Ao retornar à casa de seus pais, Pat conhece Tiffany, uma jovem viúva lutando contra a depressão. Unidos por seus traumas passados, eles formam uma amizade improvável e se tornam parceiros em um concurso de dança local. O filme descreve a jornada conjunta deles, enquanto enfrentam seus problemas pessoais e se ajudam a curar e reconstruir suas vidas. Enquanto lutam contra seus próprios demônios, Pat e Tiffany encontram na dança uma válvula de escape, um espaço para expressar suas emoções e canalizar sua energia. A competição de dança se torna não só um objetivo compartilhado, mas um símbolo do compromisso que têm em superar os desafios e construir um futuro melhor. Juntos, eles confrontam os estigmas da sociedade sobre saúde mental e redefinem suas vidas à luz da resiliência e da força do espírito humano..
Dirigido por Spike Jonze, é uma singular mistura de drama e ficção científica que orbita em torno da vida de Theodore, um escritor introspectivo que navega pela solidão. Em sua vida mundana, Theodore toma a decisão de comprar um inovador sistema operacional para seu computador, batizado de Samantha. Intrigantemente, ele se vê apaixonado por essa entidade digital. A narrativa consegue envolver o público por seu enredo intrincado que traz à tona uma alegoria provocante sobre a íntima e às vezes complexa relação entre humanos e tecnologia na sociedade contemporânea. Theodore e Samantha desenvolvem um vínculo genuíno e profundo, apresentando um retrato tocante das formas evolutivas e surpreendentes do amor no mundo moderno. Aclamado pela crítica, o filme explora os limites da emoção e da inteligência artificial, questionando o significado da autenticidade em um mundo cada vez mais digital.
Após a perda trágica e prematura de Gerry, seu marido irlandês encantador, Holly, uma corretora de imóveis, fica presa em um mar de tristeza e isolamento. A dor que a consome faz com que ela viva em uma espécie de mundo paralelo, onde passa dias sonhando com Gerry, vestindo suas roupas e negligenciando o autocuidado. Contudo, uma carta escrita por Gerry antes de sua morte chega inesperadamente, conduzindo-a para fora de seu luto. A carta, cheia de instruções amorosas, incentiva Holly a celebrar seu aniversário com amigos, embarcar numa viagem à Irlanda, a terra natal de Gerry, e estabelecer uma conexão com um amigo local. As ações sugeridas na carta de Gerry proporcionam a Holly uma rota de fuga do seu luto, guiando-a suavemente de volta à vida.