Os 100 momentos mais marcantes da história do cinema

Os 100 momentos mais marcantes da história do cinema

Antes de morrer, em 2013, o crítico de cinema Roger Ebert  divulgou uma lista de 100 grandes momentos do cinema que agradou em cheio aos cinéfilos. Embora ele não os tenha numerado, pois não é um ranking, acrescentamos os números para facilitar o trabalho de quem quiser confrontar as informações com o que mostram os filmes.

Considerado um dos mais influentes críticos americanos, Ebert era dotado de admirável capacidade de observação. Suas escolhas vão do mais espetaculoso, a corrida de bigas em “Ben-Hur”, ao detalhe mais sutil, a sombra da garrafa escondida em “Farrapo Humano”. Em muitos casos são minúcias que escapam à percepção de espectadores distraídos.

Ebert registrou suas observações puxando pela memória, ensejando diferenças entre o que escreveu e o que de fato ocorre nos filmes relativos aos momentos número 21, 33, 45, 46, 79, 83 e 88. Nós optamos por adequar o conteúdo destes ao que se vê ou se ouve nos filmes.

Em algumas situações, sentimos a necessidade de inserir explicações entre colchetes, para facilitar a compreensão dos leitores; em outras, acrescentamos o título do filme a que o texto se refere. Também completamos os nomes de vários diretores e atores.

Agora, duas ou três coisas sobre a tradução. A nosso ver, o tradutor deve preocupar-se mais em reproduzir a ideia do que o sentido de cada palavra. Mas, onde foi possível, esforçamo-nos inclusive para manter a estrutura da frase original.

Nos casos que envolvem diálogo, mais cuidado ainda se requer. Na legendação de filmes, o tradutor tem mais liberdade porque, em tese, o contexto lhe facilita as coisas. Além disso, ele precisa economizar vocabulário para dar ao espectador tempo de ler tudo antes que entre a legenda seguinte. (Nada que justifique, porém, os equívocos que espectadores mais exigentes percebem.)

Na ausência da imagem, como aqui, é impreterível que se tente exprimir o máximo de conteúdo, mesmo sabendo que é impossível traduzir todas as nuances. Perfeição não existe, evidentemente, mas perseverar em busca da excelência é fundamental para quem lida com cultura.

Após conhecer as argutas observações de Roger Ebert, tomara o leitor se sinta apto a fazer sua própria lista de grandes momentos do cinema.

A lista: