Alamut, de Vladimir Bartol: Nada é verdadeiro. Tudo é permitido
A máxima nietzschiana “Nada é verdadeiro. Tudo é permitido” serve de fundamento para a reflexão filosófica de “Alamut”, romance do escritor esloveno Vladimir Bartol. Duas coisas me impeliram à obra: 1. a belíssima edição de capa dura e rosada da Morro Branco (escolho livros pela capa) e 2. o fato de ser um livro publicado em 1938 por um esloveno sobre a história muçulmana como metáfora crítica do regime fascista italiano.