Ideias

Sete lições que viagens podem nos ensinar

Sete lições que viagens podem nos ensinar

Não faltam razões ou motivos para viajar. Viajantes exploram inúmeras partes do mundo. No entanto, as recompensas dessas jornadas nem sempre ficam registradas apenas em fotografias. Elas são oriundas de processos internos complexos e significativos. Conhecer novos lugares e culturas é uma das mais agradáveis experiências que o ser humano pode vivenciar. Significa mergulhar num universo amplo, distinto, surpreendente.

Mississippi: eu, Faulkner e Jack Daniel’s

Leio e releio Faulkner constantemente, é faina para a vida toda. Se vocês não seguem essa dieta, estão perdendo um dos pontos altos da humanidade (Faulkner, aquedutos romanos, decisões da Suprema Corte americana, Capela Sistina, suítes de Bach para violoncelo, filmes de Sergio Leone, Ava Gardner, dribles do Garrincha, essas coisas): o homem vivia meio encharcado no seu estranho Deep South e ainda assim nos deixou uns três ou quatro romances que estão entre os melhores já escritos.

Por que Romero Britto é o Paulo Coelho das artes visuais

Romero Britto é pastiche porque imita uma concepção estética superada. Apropria-se dos códigos visuais da Pop Art, especificamente de um pintor que ele admite colecionar: Roy Lichtenstein, talvez o artista pop mais importante depois de Andy Warhol, para o qual a mensagem social não tinha importância, mas que se preocupava em problematizar a própria técnica.

O que ler Paulo Coelho revela sobre você

A maior artimanha de um best-seller é chamar o leitor de incapaz e este nem perceber, e ainda sair em defesa do instrumento que o subestima. É como se o best-seller dissesse que você não é capaz de ler e compreender um texto mais elaborado. A literatura água com açúcar, de best-seller, é o que há de mais básico e elementar. É o bêabá dos livros, o jardim da infância dos livros.

Sobre Dórias e Grafites

Corre uma discussão sobre grafites, o que infelizmente desviou a minha atenção de assuntos mais importantes, como o diplomata que vai participar do BBB. Bem, nenhum homem é uma ilha, já se sabe, e por isso larguei a “História da Arte”, de Gombrich, que lia pela terceira vez, e apliquei as minhas células cinzentas ao caso. Vejamos. Acho grafite algo medonho. Grafite feio, aliás, é coisa mais comum no Brasil do que febre amarela e bócio. Naturalmente, portanto, aplaudi a ordem do Dória de tratorar a coisa toda em São Paulo.