Autor: Wander Lourenço

13 livros e um destino Leitor Foto / Maarten Zeehandelaar

13 livros e um destino Leitor

Se há uma frase que me tira do sério é que aquela que diz que “Literatura é para poucos…” Entretanto, de tanto ouvir dos intelectuais tal sentença-refrão, cansei-me de contestá-la em roda de conversa; e propus-me ao desafio de arrazoar sobre os 13 mais inspirados livros da história literária brasileira, de modo a disponibilizar uma espécie de lista de sugestão de (re)leitura para 2023.

Roteiro simplificado para ler Lima Barreto

Roteiro simplificado para ler Lima Barreto

Destarte, os matizes patrióticos que demarcam os arroubos ufanistas do Major Quaresma, a todo instante, se perfazem pelo interdiscurso da radicalização sem ideia do ridículo, cujas alusões se referem ao episódio da substituição idiomática da Língua Portuguesa emprestada ao Brasil pelo Tupi-guarani originário deste Terrae Brasilis. Caberia acrescentar, ainda, que tal menção linguística se ancora na reivindicação romântica referente ao afastamento da sintaxe lusitana

50 anos do Clube da Esquina, a real Inconfidência Mineira Foto / A. Paes

50 anos do Clube da Esquina, a real Inconfidência Mineira

Reza a lenda que a real Inconfidência Mineira, que fora orquestrada pelo movimento libertário denominado como Clube da Esquina, sob a liderança de uma espécie de Joaquim José da Silva Xavier do século 20, que, como todo bardo neo-árcade, forjara assinatura com o pseudônimo de Milton Nascimento, o Tiradentes Negro.  Neste contexto, cabe explicitar ao Leitor que a Insurreição de Santa Teresa se dera em razão do tributo estético Quinto, arrecadado aos cofres públicos pelas mãos dos colonizadores bossanovistas, capitaneados por El-Rey d. Vinicius de Moraes I e seus aristocráticos asseclas políticos: o seu vice-rey d. Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, Duque de Ipanema; e o ministro do Tesouro e Fazenda d. João Gilberto, Comendador de Juazeiro.

Roteiro simplificado para ler Machado de Assis

Roteiro simplificado para ler Machado de Assis

Ao contrário do que se deu comigo em relação ao ficcionista Guimarães Rosa, o escritor Machado de Assis arrebatou-me vagarosamente, como quem se embriaga de um bom vinho tinto, cálice por cálice, até degustar do cerne da matéria-prima da videira, a se instaurar por uma experiência de envelhecimento em barril de carvalho do tempo da vida. tornei-me leitor deste genial criador do “Dom Casmurro”, que, no romance, à primeira vista, há de ser lido, sobretudo, por sua magnífica imperfeição, do que pelo domínio pleno do discurso narrativo intrínseco ao gênero literário.

Pelé, o Macunaíma negro Foto / A.Ricardo

Pelé, o Macunaíma negro

O maestro Antonio Carlos Jobim dizia que o Brasil jamais amou Pelé; e, ao contrário, idolatrava Garrincha, que morreu pobre e bêbado. O frasista Tom Jobim se referia ao fato de que a população brasileira não o reverenciava como um genuíno monarca dos trópicos, sobretudo porque o El-Rey Pelé fora um vencedor na vida, ao passo que o Mané não conseguira driblar o alcoolismo, por exemplo.