Autor: Giancarlo Galdino

O homo sapiens é um animal curioso por excelência. O homem está sempre em busca de se testar um pouco mais, se desafiar um pouco mais, a fim de chegar a lugares em que não havia estado até então. E essa procura pode se tornar perigosa à medida que se tornam necessários artifícios para os quais não estamos preparados, nem do ponto de vista do espírito nem no que respeita à biologia. Um boa alternativa para quem não quer correr o risco de enfiar o pé na jaca e acabar se lambuzando são os filmes.

A Bula hoje quer encrenca. Ninguém pediu para nascer e, mesmo assim, estamos aqui, no meio desse caos chamado vida. E permeando a vida do homem sobre a Terra, está o senhor da razão. Esse senhor tão bonito não para, deixa a gente sem entender muita coisa, desfaz uma porção de fundamentos estabelecidos há priscas eras e vai continuar a desfazer, insensível às nossas vontades. A Bula destaca dez filmes para dar um tempo do próprio tempo e supor como seria se fôssemos nós a manipular a ordem cronológica dos eventos, como o tempo faz com a gente.

Desde sempre, o cinema nos oferece a nata do que se pode esperar de melhor na produção artística mundial. São mais de 100 anos fazendo o homem ir a outros planetas, outros mundos, conhecer realidades inimagináveis, transitar por universos paralelos — e mágicos. Confira a relação da Bula com dez filmes plenos do que há de mais sublime na sétima arte, todos disponíveis de graça no Netmovies. São trechos que, por dotados de tamanha beleza, se tornaram emblemas de uma época.

Histórias de amores conflituosos, cheios de reviravoltas um tanto descabidas, parceiros neuróticos que constituem famílias perturbadas e ambientes que se poderia classificar com qualquer adjetivo, menos romântico, são um dos pontos altos do cinema. A sétima arte rima com maestria amor e dor, que, não raro, resultam numa solidão pungente.