O block nas redes sociais sempre foi muito bem-vindo. Às vezes não há solução melhor a se tomar a não ser despachar de vez certas pessoas da sua Timeline com um block na cara. Em algumas ocasiões você ainda tenta manter uma conversa civilizada, mas com certos caras é impossível, não se consegue nada além de aumentar a agressividade do mala sem alça. Então, depois de algum tempo, quando você finalmente se convence de que seus argumentos não são tão geniais a ponto de fazer o sujeito mudar de opinião, a solução que se impõe é mesmo bloquear a figura, que, como mágica, some de sua Timeline. Nestes momentos o block pode ser libertador, em todos os sentidos.
Foi o que fiz com um cara que vivia vociferando os seus negacionismos nas minhas redes sociais. Bloqueei o cara com vontade. O problema é que eu o conhecia fora da internet, na tal da vida real. E, pior, ele morava perto de mim. Não demorou muito e nos encontramos na rua.
— Você me bloqueou! — Foi o grito que serviu como cumprimento.
— É verdade. Foi mal. Isso acontece…
— Não acontece não. Isso é muito grave. Você me tirou do seu círculo de amizades.
— Só nas redes sociais. É que a gente pensa de maneira muito diferente e eu não estava curtindo muito as suas colocações.
— Precisava bloquear?
— Mas você fazia comentários absurdos nas minhas postagens!
— Qual é o problema? Não pode discordar de você? Você é de vidro, quebra se não concordam contigo?
Resultado: Discutimos em plena rua. Aos berros. Ainda tentei pegar o meu celular e ver se os gênios lá do Silicon Valley já tinham incluído uma opção de bloquear as pessoas na vida real, mas ainda não rola. Esses nerds definitivamente estão muito atrasados.