Jean-Paul Sartre

A Náusea: a arte como refúgio existencial em Jean-Paul Sartre

A Náusea: a arte como refúgio existencial em Jean-Paul Sartre

A literatura tem o poder de transformar nossas angústias em arte, dando forma ao que muitas vezes é difícil de expressar. Para alguns autores, ela se torna um refúgio existencial, um espaço onde questionamentos sobre a condição humana podem emergir de forma crua e poética. A escrita possibilita explorar os dilemas da liberdade, do vazio e da necessidade de encontrar um propósito, mesmo em meio ao absurdo. Esse processo de criação não é apenas estético, mas uma tentativa de ressignificar a própria existência, dando sentido ao que, em sua essência, parece carecer de significado.

Jean-Paul Sartre, o messias da filosofia

Jean-Paul Sartre, o messias da filosofia

O francês Jean-Paul Sartre, o “gnomo obsceno”, talvez tenha sido o filósofo mais comentado e, até, lido do século 20. O que você vai ler neste texto é tão duro que dou duas dicas: há uma ampla biografia, “Sartre”, de Annie Cohen-Solal, em português, que tem uma interpretação menos ácida e mais equilibrada do companheiro de Simone “Castor” de Beauvoir, e há “Passado Imperfeito — Um Olhar Crítico Sobre a Intelectualidade Francesa no Pós-Guerra”, do historiador britânico Tony Judt. Não há índice de nomes (pelo menos na minha edição), o que é complicado numa biografia em que se cita muita gente (como o brasileiro Jorge Amado).