Não li “Salvar o Fogo”, de Itamar Vieira Junior, mas sei que é genial
“Salvar o Fogo” não precisa ser lido para ser festejado. Depois do retíssimo “Torto Arado”, “Salvar o Fogo” só pode ser o fogo quer arde sem se ler. Diante de um exemplar de “Salvar o Fogo” sinto-me como Moisés diante da sarça ardente, que queimava sem se consumir. Itamar é aquele que é. Simples assim, não preciso ler para saber. Apenas sei. A literatura de Itamar Vieira Junior é um ato de fé. Querer bancar o Tomé, e ler para crer, é pura vaidade intelectual.