George Orwell

O livro que matou George Orwell: a história da luta desesperada do autor para terminar ‘1984’

O livro que matou George Orwell: a história da luta desesperada do autor para terminar ‘1984’

Mais de 70 anos após a publicação da obra-prima de Orwell, “1984”, essa primeira frase parece mais natural e atraente do que nunca. Entretanto, ao analisarmos o manuscrito original, encontramos algo além: não somente o toque de clareza, mas também as correções obsessivas, em variados borrões de tinta, que revelam o tumulto extraordinário por trás da composição. Provavelmente o romance definitivo do século 20, “1984” é uma história que permanece eternamente atual e contemporânea, cujos termos como “Big Brother”, “Duplipensar” e “Novilíngua” se tornaram parte do cotidiano. Traduzido para mais de 70 línguas e com milhões de cópias vendidas pelo mundo, “1984” garantiu a George Orwell um lugar único no universo literário.

1984, o livro que matou George Orwell

1984, o livro que matou George Orwell

Em 1946, o editor David Astor emprestou a George Orwell uma afastada fazenda escocesa na qual pudesse escrever seu novo livro, “1984”. O editor do semanário britânico “The Observer”, Robert McCrum, conta história da torturante estadia de Orwell na ilha onde prestes a morrer engajou-se numa corrida febril para terminar o livro. As circunstâncias que cercam o processo criativo de “1984” constroem um narrativa fantasmagórica que ajuda a explicar a desolação da distopia de Orwell.