Quer ver um filmaço hoje mesmo e ainda não sabe o que escolher no catálogo da Netflix? É natural que com tantas opções você se sinta meio perdido, mas a Revista Bula te ajuda a encontrar as melhores produções recentes que estão na plataforma. Não desista de ver uma boa produção ainda neste dia. Confira as dicas.
O thriller de tribunal de Santiago Mitre segue a receita hollywoodiana à risca de unir o emocional e o histórico e aposta em discursos inflamados a la Sorkin para contar um dos mais importantes julgamentos do mundo, o primeiro de torturadores da ditadura militar argentina após a restauração democrática. Com atuações brilhantes e um roteiro inteligentemente construído, produção está entre melhores filmes do ano.
Os obstáculos para a harmonia de duas pessoas que se gostam, por mais que se desentendam, tomam a forma de uma garotinha aparentemente indefesa e inofensiva, encarnação de um mistério que se abate sobre um casal perdido em suas ilusões. “Jaula” (2022), é uma máquina bem azeitada em que o suspense recrudesce e diminui, da mesma forma que o enredo, banal no início, perturbador depois. O thriller do espanhol Ignacio Tatay é uma história nada fácil contada sem dificuldade.
A anti-heroína de “Já Não Me Sinto em Casa Nesse Mundo” (2017) pertence a esse grupo majoritário. Ruth Kimke parecia inclinada a continuar imersa no mar de mediocridade que inunda sua vida, até que um evento muito particular a impele a tomar uma atitude.
Poesia é tudo quanto o homem encontra de belo na vida. Pode se apresentar sob sua forma mais clássica, versos, mas também dá o ar de sua graça em canções, peças de teatro e, não raro, desabrocha sem nenhuma inibição diante de milhões de espectadores na tela grande. Fizemos um esforço nada extenuante e elencamos os dez filmes mais poéticos que o cinema já produziu — é claro que há muitos outros, mas para fecharmos em apenas seis, foram esses os que mais nos chamou a atenção, por uma razão ou outra.
