5 histórias que só terminam dias depois, quando você se dá conta do que viu Kirsty Griffin / Netflix

5 histórias que só terminam dias depois, quando você se dá conta do que viu

Alguns filmes são como armadilhas lentas: você assiste, acha que terminou e segue o dia, mas a história fica à espreita. Ela não precisa de grandes reviravoltas ou finais explicados — prefere o efeito atrasado, aquele incômodo discreto que só se revela horas ou dias depois. Quando menos se espera, uma cena esquecida volta, um detalhe mal interpretado se impõe e o filme, enfim, acontece de verdade. É disso que tratam os títulos desta lista: histórias que só terminam muito depois, quando a cabeça finalmente entende o que viu.

7 livros tão bons que as pessoas compram duas vezes só para presentear alguém

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Há livros que não se contentam em ser lidos — eles se instalam, contaminam o pensamento, reverberam. Não pedem atenção: exigem. E, talvez por isso, não raro quem os lê sente a urgência de repeti-los, não no tempo da releitura, mas no gesto de dá-los a alguém. Presentear um livro assim é como passar adiante um segredo, uma ferida, uma herança íntima. Esta seleção reúne obras que saíram da estante para dobrar a própria existência: títulos que os leitores compram duas vezes. Uma para si. Outra para o outro.

7 perfumes que fazem as pessoas literalmente pararem você na rua

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Alguns aromas têm a audácia de atravessar a pele e se transformar em narrativa. São mais do que fragrâncias: são declarações invisíveis, faíscas de presença, perturbações no ar. Há cheiros que anunciam sem permissão, que despertam perguntas, que obrigam desconhecidos a parar e perguntar. O que será isso? Quem foi que passou? Sete fórmulas conseguiram capturar esse instante raro — o da interrupção involuntária. Não porque sejam fortes, necessariamente. Mas porque são certos. E, quando acertam, ninguém consegue simplesmente deixá-los passar.

Os 5 livros brasileiros mais superestimados da última década (não, você não precisa ler)

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Nos últimos anos, certos livros ganharam status quase mitológico nas redes sociais, entre recomendações entusiasmadas, prêmios literários e filas em lançamentos que pareciam mais eventos de K-pop. E você, leitor de bom coração, foi lá e comprou. Leu a primeira página, achou meio pretensiosa, mas seguiu firme. Três capítulos depois, estava no Google procurando “resumo com spoilers” só pra não desperdiçar o investimento emocional, e financeiro, feito na livraria.

O livro mais vendido de 2025 no Brasil é tão ruim que virou fenômeno

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Na vitrine do aeroporto, ao lado de uma garrafa térmica e um romance com Paris no título, ela estava ali. O rosto não muito definido, os olhos entre tímidos e oblíquos, talvez culpa da luz da capa plastificada ou do efeito colateral de tantos filtros aplicados à mesma personagem até que ela perdesse qualquer traço de verdade. Alguém com uniforme de governanta e alma de detetive, como se a ficção já não exigisse mais nem que os clichês se escondessem. O livro mais vendido do ano é sobre ela, ou contra ela, ou nada disso. Ninguém sabe. Nem importa.